quarta-feira, 2 de junho de 2010

EU SOU

Quem Sou Eu:
Tenho como ETHOS RESPONSÍVEL: espírito empreendedor focado na autonomia financeira sustentável; atitude proativa; versatilidade criativa; habilidade em negociação interpessoal; responsabilidade ética libertadora; implementação de políticas público- privadas de gestão administrativa compartilhada, focadas no desenvolvimento sustentável socioambiental; visão democrática respondível participativa.
Tenho como Ethos Evolutivo: Comprometimento com a promoção do direito e da cidadania; difusão eficaz da valorização das pessoas excluídas pela minoria detentora do poder transnacional, manipuladora dos projetos socioambientais de inclusão educacional; execução de ações transformadoras, focada no marketing proativo; discernimento ético evolutivo libertário; consciência democrática participativa compartilhada; justiça e fé salvífica ontem, hoje e sempre.
Empenhado e pronto a assumir com perspicácia; atenção; determinação; eficácia; coragem; alegria: quaisquer obstáculos inesperados, que me circundam na labuta cotidiana. Revestido de auto- estima; excelente humor; harmonia dialógica; flexibilidade; felicidade contínua ilimitada; fidedignidade para com as pessoas que me correspondem; integridade; amor-próprio; cobiçando a realização e a erradicação da exclusão socioambiental, que nos assolam com atrocidades avassaladoras.
Tenho como ETHOS RESPONSÍVEL: espírito empreendedor focado na autonomia financeira sustentável; atitude proativa; versatilidade criativa; habilidade em negociação interpessoal; responsabilidade ética libertadora; implementação de políticas público- privadas de gestão administrativa compartilhada, focadas no desenvolvimento sustentável socioambiental; visão democrática respondível participativa.
Tenho como Ethos Evolutivo: Comprometimento com a promoção do direito e da cidadania; difusão eficaz da valorização das pessoas excluídas pela minoria detentora do poder transnacional, manipuladora dos projetos socioambientais de inclusão educacional; execução de ações transformadoras, focada no marketing proativo; discernimento ético evolutivo libertário; consciência democrática participativa compartilhada; justiça e fé salvífica ontem, hoje e sempre.
Empenhado e pronto a assumir com perspicácia; atenção; determinação; eficácia; coragem; alegria: quaisquer obstáculos inesperados, que me circundam na labuta cotidiana. Revestido de auto- estima; excelente humor; harmonia dialógica; flexibilidade; felicidade contínua ilimitada; fidedignidade para com as pessoas que me correspondem; integridade; amor-próprio; cobiçando a realização e a erradicação da exclusão socioambiental, que nos assolam com atrocidades avassaladoras.
Estamos livres para amar, porque ELOHIM nos ama com amor eterno;nos entender; nos defender das perfídias traiçoeiras. Hoje muitas pessoas insistem em viver alegres;
porque entendem que a vida é uma dádiva divina belíssima;
concedida a cada pessoa perseverante na vida e na fé salvífica.
O bambu é usado há muitos milênios na produção de uma miríade de artefatos úteis ou decorativos. Por sua característica tubular o bambu já agrega funções e adequações inerentes à sua forma. Sendo composto basicamente de longas fibras vegetais, pode ser moldado ou desfiado para novas aplicações. É essencial que se escolha o tipo certo de bambu e o modo correto de tratamento para cada aplicação.
No Brasil observamos o uso do bambu pelos indígenas. O livro “Dicionário da Arte Indígena Brasileira”, de Berta G. Ribeiro - Ed. Itatiaia Ltda./EDUSP, encontrado no Museu do Índio do Rio de Janeiro - revela um incrível panorama: prendedores de cabelo coloridos / pg. 189 (Cruatecasea spruceana), flautas de diversos tipos / pg.200, bastões ocos de ritmo / pg. 197, haste de flechas (Guadua angustifólia), carcás para setas de sarabatana (Guadua superba - “Taquaruçu”) e tubo de sarabatana (Arundinaria schomburgkii) / pg.245, facas e recipientes de taboca, pau ignígero de taquara, aspirador de rapé de taboca e cestas de taquara.
a desobediência civil(Henry David Thoreau);ética(Herbert de Sousa);o cidadão de papel(Gilberto Dimenstein);a política(Aristóteles); ofício divino das comunidades;educação igreja e sociedade; Feodor Dostoievski; Rubem Fonseca; Lima Barreto; Paulo Freire;
Tem que ser generosa e rigorosa. Equilíbrio é a primeira lição. Tem que ter a rigidez da raiz da árvore. Lutar com ardor, veloz sem temor. Tem que ter a bravura do bambu que aceita se curvar. Prosseguir confiantes por saber, que é normal enfraquecer.
1 Salmo de Davi] A ti, SENHOR, levanto a minha alma.
2 Deus meu, em ti confio, não me deixes confundido, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim.
3 Na verdade, não serão confundidos os que esperam em ti; confundidos serão os que transgridem sem causa.
4 Façam-me saber os teus caminhos, SENHOR; ensina-me as tuas veredas.
5 Guiam-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia.
6 Lembram-te, SENHOR, das tuas misericórdias e das tuas benignidades, porque são desde a eternidade.
7 Não te lembrem dos pecados da minha mocidade, nem das minhas transgressões; mas segundo a tua misericórdia, lembra-te de mim, por tua bondade, SENHOR.
8 Bom e reto é o SENHOR; por isso ensinará o caminho aos pecadores
A PESSOA DE BOA VONTADE SUPORTA TRÊS ETAPAS NA VIDA:

O DESERTO, onde tudo é difícil... angústia ,medo, necessidade , solidão, expectativas frustradas, sonhos não realizados, e vontade de desistir de tudo.

O VALE, um lugar de abandono, onde as pessoas esquece-se de vc. No vale vc n tem inimigos, desconhecidos e desconselheiros. No vale vc aprende estar a sós com ADONAI. Ali vc ora, chora, geme, clama,busca,passa pelo estreito de Deus e aprende a ser obediente. Vc luta como Jacó lutou até o dia raiar.

O MONTE: No monte tudo é lindo e maravilhoso! No monte vc consegue ver por onde já passou.e então glorificará ao seu Deus por ter lhe amparado todos aqueles dias!No monte a visão é diferente. É ampla... Vc consegue visualizar todo o passado e projetar o futuro. Mas não importa em qual dessas fases você se encontra... Saiba, que se vc estiver na direção de Deus, Ele estará contigo em TODOS os momentos. Fiel é o ELOHIM!
Pizza cerrado: palmito; surubim desfiado; pimentão amarelo; cebola branca; castanha de caju; açafrão em cubos; milho; requeijão;
Alimentos saudáveis: frutas frescas; jabuticaba; mangaba; puça; maracujá do cerrado; articum; cagaita;

terça-feira, 1 de junho de 2010

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
Paulo Freire



Raimundo N. Nery de Sousa





Apresento uma abordagem crítico-histórico-prático-tranformadora, acerca da idéia central do livro: Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa transformadora da realidade. Tendo como público alvo, docentes formados ou em formação transdisciplinar, inserindo-se na temática da prática responsível dos educadores (as), de posturas multidiversificadas, das áreas exatas e sociais. Destaco os aspectos mais importantes, ressaltados pelo educador Paulo Freire, tais como; Só existe docência com discência (A pessoa que ensina aprende a ensinar e a pessoa que aprende ensina ao aprender), pois, ensinar exige rigorosidade metódica, pesquisa, respeito aos saberes dos educandos (as), criticidade, responsabilidade ético-estética, corporeificação das palavras pelo exemplo-testemunho, risco-aceitação do novo-rejeição a qualquer forma de discriminação, reflexão crítica sobre a prática educativa, o reconhecimento- a assunção da identidade sociocultural. Ensinar é criar possibilidades à sua própria produção ou à sua construção (Ensinar é ser aberto à indagação, à curiosidade, às perguntas dos discentes), ensinar exige consciência participativa democrática responsável do inacabamento do ser humano-predisposto à mudança-à aceitação da multidiversidade de pensamento, o reconhecimento de ser condicionado-influenciado pelas forças sócio-econômoco-político-histórico-ideológico-teológico-culturais, respeito à autonomia-à dignidade de cada pessoa como imperativo ético emancipador da massa sobrante, o exercício do bom senso, humildade – tolerância-luta em defesa dos direitos dos educandos (as), apreensão da realidade transdisciplinar, alegria-esperança, a convicção de que a mudança é possível, o exercício da curiosidade. Ensinar é uma especificidade humana, que exige segurança-competência profissional-generosidade, comprometimento democrático-progressista, prática educativo-crítico-emancipadora da realidade transdisciplinar, exige liberdade de expressão-em defesa de direitos em face da autoridade dos pais-dos educadores (as)- do Estado, exige tomada de decisão consciente participativa democrática, escutar com discernimento ético, reconhecer que a educação é ideológica, exige disponibilidade ao diálogo construtivo, seriedade-afetividade docente (Abertura ao querer bem aos discentes de maneira igual-autêntica-acolhedora-específica do ser humano. Exponho a minha análise crítico-histórico-prático-emancipadora, aqui e agora, acerca da obra de Paulo Freire, que tenta resgatar de forma atualizada, leve, criativa, provocativa, corajosa, esperançosa, questões e probrematizações, que no dia-a-dia do educador (a), continuam a instigar o conflito e o debate enquanto sujeitos sócios-históricos-ideológicos).-(culturais). Perante o discurso fatalista transnacional, difundido pela minoria sanguinária detentora do poder administrativo-político-financeiro-psicológico-sociológico-biotecnológico-biocientífico-intelectual-cultural-religioso. Compartilho a visão probrematizadora acerca das dificuldades experienciadas pelos educadores(as), no processo de inclusão educativo-prático-emancipador, tais como: as condições de trabalho, salários baixos, descasos, formas de avaliação, capacitação e atualização de conteúdos, porque exercer a função de maneira eficaz, exige vocação, competência para defender a necessidade de transformação e aprofundamento na tarefa de melhorar as práticas educativas, capazes de despertar a visão
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CRISTOLOGIA

FACULDADE DARWIN/FACTED- ÁGUAS CLARAS
CURSO LICENCIATURA PLENA EM FILOSOFIA I SEMESTRE/2010
DISCIPLINA: CRISTOLOGIA
DISCENTE: RAIMUNDO NONATO NERY DE SOUSA(raynery.sousa@gmail.com)


QUESTÕES DE CRISTOLOGIA

1. Que significa Cristologia?
R: A Doutrina de Cristo na História. A palavra CRISTO (Messias) provém do hebraico "Mashiach" (Ungido) de Maschach (ungir). Jesus Cristo é o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, o Deus Filho, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. Três dias após a Sua morte na cruz, ressuscitou e retornou ao Pai. Jesus é Deus e, como tal, possui os mesmos atributos de eternidade, onisciência, onipotência, onipresença e imutabilidade. Ele próprio se definiu afirmando: "EU E O PAI SOMOS UM". Jesus participou da Criação (Gn 1,16; Jo 1,3; 21,17; Ef 1,20ss; Ap 1,8; Is 54,5; 9,6).
1.1 Relações entre antropologia e Cristologia. Há uma relação muito estreita entre a doutrina do homem e a de Cristo. A primeira trata do homem, criado à imagem de Deus e dotado de verdadeiro conhecimento, justiça e santidade, mas que, pela voluntária transgressão da lei de Deus, despojou-se da sua verdadeira humanidade e se transformou em pecador. Salienta à distância Ética que há entre Deus e o homem, distância resultante da queda do homem e que, nem o homem nem os anjos podem cobrir, como tal, é virtualmente um grito pelo socorro divino. A Cristologia é em parte a resposta a esse grito. Ela nos põe a par da obra objetiva de Deus em Cristo construindo uma ponte sobre o abismo e eliminando à distância. A doutrina nos mostra Deus vindo ao homem para afastar as barreiras entre Deus e o homem pela satisfação das condições da lei em Cristo, e para restabelecer o homem em sua bendita comunhão. A antropologia já dirige a atenção à provisão da graça de Deus para uma aliança de companheirismo com o homem que prove uma vida de bem aventurada comunhão com Deus; mas a aliança só é eficaz em Cristo e por meio de Cristo. E, portanto a doutrina de Cristo como Mediador (1Tm 2,5) da aliança deve vir necessariamente em seguida. Cristo, tipificado e prenunciado no Velho testamento como o Redentor do homem, veio na plenitude do tempo, para tabernacular entre os homens e levar a efeito uma reconciliação eterna.

1.2 A Doutrina de Cristo antes da Reforma Até o Concilio de Calcedônia: na literatura cristã primitiva, Cristo sobressai como humano e divino como Filho do homem, mas também como o Filho de Deus. Seu caráter sem pecado é defendido, e ele é considerado como legitimo objeto de culto.

1.3 Após o Concílio de Calcedônia A Idade Média acrescentou muito pouca coisa à doutrina da pessoa de Cristo. Devido a várias influências, como as da Ênfase à imitação de Cristo, das teorias sobre a expiação e do desenvolvimento da doutrina da missa, a igreja se apegou fortemente à plena humanidade de Cristo. Há divindade de Cristo, diz Macintosh. Passou a ser vista mais como o coeficiente infinito elevando a ação e a paixão humanas a um valor infinito. E, contudo, alguns dos escolásticos expressaram em sua Cristologia, um conceito docético de Cristo. Pedro Lombardo não hesitava em dizer que, com relação à sua humanidade, Cristo não era absolutamente nada. Mas este niilismo foi condenado pela igreja. Alguns novos pontos foram salientados por Tomaz de Aquino. Segundo ele a pessoa do Logos tornou-se composta na encarnação, e sua união com a natureza humana impediu esta última de chegar a Ter uma personalidade independente. A natureza humana de Cristo recebeu dupla graça em virtude de sua união com o Logos, (1) a gratia unionis (graça da união), que lhe comunicou uma dignidade especial, de modo que até se tornou objeto de culto, e (2) a gratia habitualis (graça habitual),que a mantinha em sua relação com Deus. O conhecimento humano de Cristo era duplo, a saber, um conhecimento infuso e um conhecimento adquirido. Há duas vontades em Cristo, mas a causalidade última pertence à vontade divina, à qual a vontade humana está sempre sujeita.

1.4 A doutrina de Cristo depois da Reforma. Até o século dezenove: A reforma não trouxe grandes mudanças à doutrina da pessoa de Cristo. Tanto a Igreja Romana como as igrejas da Reforma subscreveram a doutrina de Cristo nos termos de sua formulação pelo Concílio de Calcedônia. Os teólogos reformados (Calvinistas) viam nessa doutrina luterana uma espécie de eutiquianismo ou de fusão das duas naturezas de Cristo. A teologia reformada também ensina uma comunicação de atributos, mas a concebe de maneira diferente. Ela crê que, depois da encarnação, as propriedades de ambas as naturezas podem ser atribuídas à pessoa única de Cristo. Pode-se dizer que a pessoa de Cristo È onisciente, mas também limitada, em qualquer tempo particular, a um único lugar. Daí, lemos na Segunda Confissão Helvética: Reconhecemos, pois, que há no único e mesmo Jesus, nosso Senhor, duas naturezas ó a natureza divina e a humana, e dizemos que estas são ligadas ou unidas de modo tal, que não são absorvidas, confundidas ou misturadas, mas, antes, são unidas ou conjugadas numa pessoa ( sendo que as propriedades de cada uma delas permanecem a salvo e intactas), de modo que podemos cultuar a um Cristo, nosso Senhor, e não a dois. Portanto, não pensamos, nem ensinamos que a natureza divina em Cristo sofreu, ou que Cristo, de acordo com a sua natureza humana, ainda está no mundo e, assim, em todo lugar.

1.5 No século dezenove. Assim foi introduzido o segundo período cristológico, assim chamado. O novo ponto de vista era antropológico, e o resultado foi antropocêntrico. Isto se evidenciou destrutivo para a FÉ Cristã. Uma distinção de maior alcance e perniciosa foi feita entre o Jesus histórico, delineado pelos escritores de evangelhos, e o Cristo Teológico, fruto de fértil imaginação dos pensadores teológicos, e cuja imagem reflete-se agora nos credos da igreja. O Cristo sobrenatural abriu alas para um Jesus humano, e a doutrinadas duas naturezas abriram alas para a doutrina de um homem divino. O verbo se fez carne significa que Deus se encarnou na humanidade, de modo que a encarnação expressa realmente a unidade de Deus e o homem. Ao que parece, a encarnação foi meramente o auge de um processo racial. Enquanto a humanidade em geral considera Jesus unicamente como um mestre humano, a fé o reconhece como divino e vê que, por sua vinda ao mundo, a transcendência de Deus torna-se imanência. Encontramos aqui uma identificação panteísta do humano e do divino na Doutrina de Cristo.


2. Que significa a palavra Jesus? Eu Sou”= Tetragrama IHWH (יהוה ) = JAVÉ SALVA
R: YESHUA: ישוע. O Nome Jesus é a forma grega do hebraico Jehoshua,Joshua, ( Js 1:1, Zc 3:1, ou Jeshua - forma normalmente usada nos livros históricos pós-exílicos), ( Ed 2:2). A derivação deste nome tão comum do Salvador se oculta na obscuridade. Quanto a outra derivação, de Jahwe ( Jahveh) e Shua, socorro (Gotthilf) cf.Kuyper, Dict. Dogm. O nome foi dado a dois bem conhecidos tipos de Jesus do Velho testamento.

3.) Que significa a palavra Cristo?
R: Se Jesus (JAVÉ SALVA) é o nome pessoal, Cristo é o nome oficial do Messias.… o equivalente de Mashiach do velho testamento, (de Maschach, ungir) e, assim, significa o ungido. Normalmente os reis e os sacerdotes eram ungidos, durante a antiga dispersão, ( Ex 29,7; Lv 4,3; Jz 9,8; 1Sm 9,16; 10,1; 2Sm 19,10. O rei era chamado o ungido de Jeová, ( 1 Sm 24:10).Somente um exemplo de unção de profeta está registrado, (1Rs 19,16), mas provavelmente há referencias a isto em (Sl 105,15; Is 61,1). O óleo usado na unção desses oficiais simbolizava o Espírito de Deus ( Is 61,1; Zc 4, 1-6), e a unção representava a transferência do Espírito para a pessoa consagrada, (1 Sm 10,1-10; 16,13s ). A unção era sinal visível de (1) designação para um oficio, (2) estabelecimento de uma relação sagrada e o resultante caráter sacrossanto da pessoa ungida, (1Sm 24,6; 26,9; 2Sm 1,14) e (3) comunicação do Espírito ao ungido, ( 1Sm 16,13); (2Cor 1,21s). O velho testamento se refere à unção do Senhor em ( Sl 2,2; 45,7), e o novo testamento em ( At 4,27; 10,38). Cristo foi instalado em seus ofícios, ou designado para estes, desde a eternidade, mas historicamente a sua unção se efetuou quando ele foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1,35), e quando recebeu o Espírito Santo,especialmente por ocasião do seu batismo, (Mt 3,16; Mc 1,10; Lc 3,22; Jo 1,32; 3,34). Serviu para qualificá-lo para a sua grande tarefa. Primeiro, o nome Cristo foi aplicado ao Senhor como um substantivo comum, com o artigo, mas gradativamente se desenvolveu e se tornou um nome próprio,sendo então usado sem o artigo.


4.) Que significa a palavra Messias?

R: O Hebraico é 1 língua morta, isto é, 1 idioma que foi perdido no tempo, o que fala-se hoje em Israel é iídiche, um dialeto que mistura o alemão com termos hebraicos. Yeshua é o nome hebreu de Jesus. Pode-se dizer que é Yeshua Hamashiach = Jesus, o Messias = Jesus, o Ungido. YESHUA: ישוע. Yeshua Ben Yushef (Jesus, filho de José). Yeshua (ישוע) é considerado por muito ser o nome hebraico ou aramaico de "Jesus". A palavra "Cristo" não existe em Hebraico! A palavra "Cristo" vem do grego e significa "ungido"! O equivalente em hebraico para Jesus Cristo seria: ישוע המשיח (Yeshua ha-Meshiach) = Jesus o Messias ou Jesus o Ungido! O CH em hebraico lê igual ao nosso RR, mas nesse caso lê-se com o som de K = Meshiak. Em aramaico é: ܝܫܘܥ ܡܫܝܚܐ = Yisho' Meshikha = lê-se: Yishu Meshirra! חיבוק (rhibuk) = abraço אני (ani) = eu
As palavras MASHIACH, MESSIAS, CRISTO e UNGIDO, são sinônimos. A palavra CRISTO é uma adaptação para o Português da palavra grega CHRISTOS, que significa UNGIDO. Cristo é sinônimo de MESSIAS, pois a palavra MESSIAS é uma adaptação para o Português da palavra hebraica MASHIACH, que significa UNGIDO. A palavra hebraica MASHIACH foi adaptada para o grego como MESSIAS, e passou para o Português com esta mesma forma, MESSIAS. Ungir significa derramar óleo sobre, ou passar óleo em. Portanto, UNGIDO é alguém sobre quem se derramou óleo, ou alguém em que se passou óleo. No texto original do (Antigo Testamento), em hebraico, a palavra MASHIACH é usada para designar pessoas que foram ungidas para exercer alguma função. O sacerdote é chamado de MASHIACH (Lv 4,3), pois ele foi ungido para exercer a função de sacerdote (Ex 30,30). O rei de Israel também é chamado de MASHIACH, pois foi ungido para exercer a função de rei. Quando foi feita a tradução do Antigo Testamento para o grego, onde aparecia a palavra MASHIACH, esta foi traduzida para CHRISTOS. Em Salmos 2,2 a palavra MASHIACH é usada para designar aquele que será o Rei de Israel, e Rei dos Reis de todas as nações, eternamente, no Reino de Elohim. A palavra hebraica MASHIACH é traduzida como UNGIDO, mas poderia também ser traduzida como MESSIAS, ou como CRISTO.




5.) Que significa a palavra Mediador?
R: Mediador só Jesus, intercessor todos nós podemos? Mediador adj. e s. m. 1. Que, ou o que intervém (v. 1. Tr. ind. Ser ou estar presente; assistir. 2. Intr. Suceder inesperadamente. 3. Tr. ind. e intr. Interpor a sua autoridade, os seus bons ofícios. 4. Tr. ind. Tomar parte voluntariamente; ingerir-se. 5. Tr. ind. Polít. Fazer entrar tropas num país estrangeiro. Conjuga-se como vir). Medianeiro. 2. Árbitro (s. m. 1. Aquele que, por acordo das partes litigantes, resolve uma questão. 2. Autoridade suprema;soberano). E intercessor (v. 1. Tr. Ind. Pedir, rogar por outrem ou por alguma coisa. 2. Tr. dir. e intr. Ser intermediário a favor de alguém; intervir. adj. e s. m.) Intercessor é o mesmo que defensor, advogado. Somos intercessores quando oramos, rogamos ou pedimos por alguém a Deus. EXEMPLO: Abraão intercedeu junto de Deus, que curou Abimelec, sua mulher e suas servas, e deram novamente à luz (Gn 20,17); Moisés e Arão intercederam pelo povo junto a DEUS várias vezes. O faraó mandou chamar Moisés e Aarão: “Intercedei, disse-lhes ele, junto do Senhor, a fim de que afaste as rãs de mim e de meu povo, e deixarei partir o vosso povo para que ofereça sacrifícios ao Senhor” Moisés e Arão intercederam pelo povo junto a DEUS várias vezes (Ex 8,8). Porque então devemos pedir para o bem estar de outra pessoa em nome de Cristo? A resposta é muito simples é para que possamos sentir compaixão ou amor ao nosso próximo. Na bíblia mediador só Jesus: é o único mediador entre a humanidade e Deus, é o único que pode interceder a nosso favor. Medianeiro ( 1Tm 2,5) Jesus é o único mediador,porque ele é único que poderia ser crucificado para remir (expiar )nossos pecados(Hb 12,24). Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem. Jesus é único mediador porque nós só chegamos a Deus por ELE, ou seja: (São João 14,6) Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Isso quer dizer que se duvidou que Ele fosse filho de Deus e, estamos desligados do Pai (Adonai)? EXEMPLO: Os judeus e muçulmanos, crêem em Deus mais não crer em Jesus (será se eles chegam a Deus sem reconhecer Jesus? (Hb 9,14-15). Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu como vítima sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas para o serviço do Deus vivo? Por isso ele é mediador do novo testamento. Pela sua morte expiou os pecados cometidos no decorrer do primeiro testamento, para que os eleitos recebam a herança eterna que lhes foi prometida. Jesus, o mediador da Nova Aliança, e do sangue da aspersão, que fala com mais eloqüência que o sangue de Abel. Jesus é único mediador da Nova e eterna Aliança. "Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro"(Ap 22,18).“Os mortos não estão cônscios de absolutamente nada... pois não há trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria na sepultura, o lugar para onde vais Ecl 9, 5-10:”

6.) Por que Jesus é o único redentor dos escolhidos de Deus?
R: O único redentor dos escolhidos de Deus é o Senhor Jesus Cristo que, sendo o eterno Filho de Deus, se fez homem, e assim foi e continua a ser Deus e homem em duas naturezas distintas, e uma só pessoa, para sempre (1Tm 2,5; Jo 1.14; Rm 9,5; Cl 2,9; Hb 13,8). Cristo, como nosso Redentor, exerce as funções de profeta, sacerdote e rei, tanto no seu estado de humilhação como no de exaltação (At 3,22; Hb 5,5s; Sl 2,6; Jo 1,49). Tornamo-nos participantes da redenção adquirida por Cristo pela eficaz aplicação dela a nós pelo Seu Santo Espírito. O Espírito aplica-nos a redenção adquirida por Cristo, operando em nós a fé, e unindo-nos a Cristo por meio dela em nossa vocação eficaz (Jo 1,12; 3,5s; Tt 3,5s).

7.) Em que ocasião, Jesus apropriou-se da expressão EU SOU no NT?

R: “Eu Sou”= Tetragrama IHWH (יהוה ). Vale dizer também que todos esse nomes identificam a pessoa e o caráter de Jesus mui especialmente o nome ”EU SOU”. Pois é sabido que o Senhor Jesus Cristo é ELOHIM. O profeta Isaias denomina-o de: ”Emanuel” que significa ”Deus conosco”. Se Jesus é o Deus conosco, logo ele é o Eu Sou, pois não deixou dúvida; Ele mesmo assim se chamou: “Eu sou o Pão da vida” Jo 6,35.48;”Eu Sou a luz do mundo” Jo 8,12; “Eu Sou a porta da ovelhas” Jo 10,7ss; “Eu Sou o Bom Pastor” Jo 10,11;”Eu Sou a Ressurreição e a Vida” Jo 11,25; “Eu Sou a Videira Verdadeira” Jo 15,1-5 e disse mais; ”antes que Abraão existissem, eu Sou” Jo 8,58.


8.) Mostre quando o Senhor Jesus recebeu adoração.
JESUS AFIRMOU SER DEUS – Nas Escrituras, várias vezes Jesus recebe adoração (Mt 2,11; 14:33; 28:9,17; Lc.24:52; Jo.9:38). Se Jesus não é Deus, Ele teria dito às pessoas para não ser adorado, assim como fez o anjo em Apocalipse. Só Deus pode ser adorado (Mt.4:10). Jesus ensinou que vê-lo era ver o Pai (Jo.12:45; 14:9), que crer nele era crer no Pai (Jo.12:44) e que conhecê-lo era conhecer o Pai (Jo.8:19; 14:7). Ele disse que quem o recebe, recebe o Pai (Mc.9:37); que quem o honra, honra o Pai (Jo.5:23); mas quem o rejeita e o odeia, rejeita e odeia o Pai (Lc.10:16; Jo.15:23). Qual mero homem, qual arcanjo poderia fazer afirmações como essas? Jesus afirmou em João 10:30: “Eu e o Pai somos um”. Diante dessa clara afirmação de Cristo em ser Deus, os judeus reagem da seguinte maneira: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (Jo.10:33). E Jesus não corrige os judeus. Em outra ocasião Jesus declarou: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” (Jo.8:58). Diante dessa outra afirmação, os judeus reagem tomando pedras para apedrejar Jesus! Por que os judeus iriam querer apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que criam ser uma blasfêmia, ou seja, uma afirmação em ser Deus? Tomé dirigiu-se a Jesus em João 10:28 dizendo: "Senhor meu e DEUS meu". Tomé estava errado? Jesus não achou que estivesse, pois disse: "Porque me viste, creste? Bem-aventurados são os que não viram e creram" (Jo.20:29). Essa passagem é uma comprovação tão forte da divindade de Cristo, que já se inventaram inúmeras explicações para recusá-la. Por exemplo, Tomé estava apenas manifestando o seu espanto, como alguém hoje, que talvez dissesse: "Ó, meu Deus do céu". Mas isso implicaria dizer que Tomé estava usando o nome de Deus em vão. No entanto, Jesus o elogiou por isso. Outros acreditam que Tomé estava chamando Jesus seu Senhor e depois se voltando ao Pai, dizendo "Deus meu". Mas o texto diz: "Respondeu-lhe Tomé". Tomé estava reconhecendo que Jesus era seu Deus, e Jesus concorda com isso. Outra forte afirmação de Cristo dizendo ser Deus se encontra em João 14:7-9: "Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?". Quem vê Jesus, está vendo o Pai, DEUS!
Em Hebreus 1:8, o Pai declara a respeito de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.”
Se Jesus não fosse Deus, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (1Jo 2,2). Somente Deus poderia pagar preço tão infinito. Somente Deus poderia carregar os pecados do mundo (2Co.5:21), morrer e ressuscitar, provando Sua vitória sobre o pecado e a morte, dando o seu próprio sangue para nos resgatar! Atos 20:28 nos diz: “...Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” Jesus é o “DEUS conosco” (Mt.1:23), o “DEUS forte” (Is.9:6), e o “EU SOU” (Jo.8:58). Apenas seitas negam a divindade de Cristo. JESUS É DEUS: As Escrituras mostram inúmeras vezes que Jesus é Deus, e ele próprio afirmou ser Deus! No primeiro capítulo do Evangelho de João, lemos: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (Jo 1,1). Aqui o “Verbo” é Jesus (Jo 1,14). As Testemunhas de Jeová adulteram a Bíblia e dizem nesta passagem que “O Verbo era um deus” (com “d” minúsculo). Contudo, esta é uma adulteração bíblica que fere a hermenêutica. Se João tivesse a intenção de dar à frase um sentido adjetivo ("que o Verbo era semelhante a um deus, ou divina — um deus"), ele teria à disposição um adjetivo (theios) pronto, a mão, que poderia perfeitamente ter sido utilizado. Ao contrário, João diz que o Verbo é Deus (Theos).
"Deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre" (Rm 9,5).
"Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tt 2,13).
"Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo" (2Pd 1,1).





9.) Mostre quando Jesus perdoou pecados?
R: 9.1. Cura de um paralítico
1 Alguns dias depois, Jesus entrou novamente em Cafarnaum, e souberam que Ele estava em casa. 2 Reuniu-se tanta gente que não cabia mais ninguém, nem mesmo junto à porta. E Ele pregava-lhes a Palavra. 3 Nisto chegaram alguns conduzindo um paralítico que era transportado por quatro homens. 4 Como não pudessem levá-lo junto d'Ele por causa da multidão, descobriram o teto na parte debaixo da qual estava Jesus e, tendo feito uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico. 5 Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: "Filho, são-te perdoados os pecados". 6 Estavam ali sentados alguns escribas que diziam nos seus corações: 7 "Como é que Ele fala assim? Ele blasfema. Quem pode perdoar senão Deus?" 8 Jesus, conhecendo logo no seu espírito que eles pensavam desta maneira dentro de si, disse-lhes: "Por que pensais isto nos vossos corações? 9 O que é mais fácil dizer ao paralítico: ‘São-te perdoados os pecados', ou dizer: ‘Levanta-te, toma o teu leito e anda'? 10 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar os pecados, (disse ao paralítico) 11 Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa". 12 Imediatamente ele se levantou e, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, de maneira que se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: "Nunca vimos coisa semelhante" (Mc 2, 1-12).
9.2.A mulher Surpreendida em Adultério

“Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os escribas e Fariseus trouxeram à sua presença uma presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra.E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou- Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”( Jo 8,1-11).





10) Argumente sobre o nascimento virginal de Cristo?
R: Independente de se acreditar no milagre do nascimento virginal de Cristo, para mim, é relevante mostrar que os primeiros cristãos só teriam motivos para falar desse nascimento misterioso caso eles realmente acreditassem nesse milagre. Então, podemos afirmar que qualquer conjectura, de uma ideologia pagã no seio primitivo da Igreja, para elevar Cristo a divino, seria falar de uma incongruência muito grande, seria desconhecer a cultura judaica e a sua grande complexidade. Isaías profetizou o nascimento virginal de Cristo? "Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e terás um filho, e chamará o seu nome Emanuel" (Is 07,14). A palavra hebraica almah é empregada do sexo feminino sete vezes no Testamento (Gn 24,43; Ex 2,8; 1Cr 68,25, Pv. 30,19; Sb 1,3; Eclo 6,8; Is 7,14). Um estudo destes contextos revela que almah é usado somente de quem é virgem. Apóstolo Mateus cita Isaías 7,14 e afirma que a profecia é "preenchida" na concepção virginal de Maria. Além disso, tanto Mateus e Lucas vão a extremos para explicar exatamente o significado do termo "virgem" (gr. parthenos ) é encontrado quinze vezes no Novo Testamento. Nunca denota uma "jovem mulher casada", mas refere-se a uma pessoa sexualmente pura. Aqueles que anulem comentário inspirado em Mateus (Is 7,14 ), em deferência às suas próprias teorias (que, finalmente, encontrar as suas raízes no modernismo), são culpados de arrogância de um grau extraordinário. Os relatos do nascimento de Jesus em Mateus (capítulo 1) e Lucas (capítulos 1s) são claros e inequívocos: o nascimento de Jesus não foi normal. Ele não era uma criança normal e sua concepção não veio de uma maneira normal. Sua mãe, Maria, era uma virgem, não tendo nenhuma relação antes da concepção. Pelo Espírito Santo, o útero de Maria tornou-se o princípio da encarnação do Filho (Mt 1,20; Lc 1,35). Não é segredo que, na história recente, a doutrina do nascimento virginal (ou mais precisamente, da concepção virginal) é ridicularizada com um conto de fadas fictício por muitos de fora da igreja, e por não poucas vozes de dentro da igreja. Os escritores dos Evangelhos claramente acreditavam que Maria era uma virgem quando Jesus foi concebido. Não sabemos exatamente como o Cristo infante veio a estar no útero de Maria, exceto que a concepção veio “do Espírito Santo” (Mt 1,20). Mas sabemos que Maria entendeu a natureza miraculosa da concepção, perguntando ao anjo: “Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?” (Lc 1,34). Os evangelhos apresentam o nascimento virginal como uma “narração ordenada” da história real pelos olhos de testemunhas (Lc 1,1ss). Se o nascimento virginal é falso, a confiabilidade histórica dos Evangelhos está seriamente enfraquecida. O nascimento virginal é essencial porque significa que Jesus não herdou a maldição da depravação que assola a raça de Adão. Jesus era como nós em todos os sentidos, exceto pelo pecado (Hb 4,15; 7,26s). Todo pai humano gera um filho ou uma filha com sua natureza pecaminosa. Podemos não entender completamente como isso funciona, mas é como o mundo é após a queda. Pecadores geram pecadores Sempre (Sl 51,5). Portanto, se José fosse o pai verdadeiro de Jesus, ou Maria estivesse dormindo com José, Jesus seria imaculado? Inocente? Perfeitamente santo? E, como resultados teriam mediador? A imputação da justiça de Cristo para imputar em nós? E a salvação? Portanto, sim, o nascimento virginal é essencial à nossa fé. Mateus (1,18-25) e Lucas (1,26-56; 2,4-7), em duas histórias complementares, porém independentes, concordam em seu registro do nascimento de Jesus como o resultado de uma concepção miraculosa. Sua mãe, Maria, ficou grávida pela ação criativa do Espírito Santo, antes que ela tivesse qualquer relação com um homem (Mt 1,20; Lc 1,35). A maioria dos cristãos aceitava o nascimento virginal de Jesus sem hesitação, até o século XIX. Daí em diante, o assunto se tornou uma questão central no debate acerca do supranaturalismo cristão e da divindade de Jesus. O modernismo, buscando interpretar Jesus como um simples mestre singularmente piedoso e sábio cercou o nascimento virginal de um espírito de desnecessário ceticismo. Na realidade, o nascimento virginal faz parte do resto da mensagem do Novo Testamento a respeito de Jesus. A dignidade e a glória eternas que Jesus teve antes de o mundo ser criado (Jo 1,1-9) tornaram natural que ele entrasse na vida encarnada de um modo que proclamasse o glorioso papel que ele veio cumprir ( Mt 1,21ss; Lc 1,31-35). É possível dizer se o nascimento virginal era o único modo pelo qual Jesus poderia vir à terra e identificar-se com o seu povo. O modo como esse nascimento é relatado testemunha a divindade de Jesus e o distingue de todos os outros. Convinha que ele nascesse desse modo incomum, uma vez que ele, diferentemente de todas as outras pessoas desde a queda, não estava envolvido em pecado. Maria não foi uma exceção nesse aspecto, não mais do que Davi e Pedro, ainda que os pecados dela não tenham sidos registrados como foram os deles. Através de sua morte, Jesus se tornou o Salvador Maria e de todo o resto da igreja com Ela.

11) Mostre que Jesus teve um corpo humano.
R: Jesus fez um grande esforço depois de sua ressurreição, para mostrar aos seus discípulos surpresos que ele tinha um corpo humano e que era seu próprio corpo humano. Ouça com atenção: Lc 24,36-43 "Enquanto eles ainda estavam falando sobre isso, o próprio Jesus apareceu no meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco." Eles ficaram assustados e com medo, pensando que estavam vendo um fantasma. Ele disse-lhes: Por que estais perturbados e por que se levantam dúvidas em suas mentes? Olhe para minhas mãos e meus pés. Sou eu mesmo! Toque-me e vede que um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. "Quando ele disse isto, mostrou-lhes as mãos e os pés." E então ele comeu um pedaço de peixe assado em sua presença, para mostrar que ele foi criado em seu corpo físico. Jo 20,27ss "Então disse a Tomé:" Põe aqui o teu dedo, vê as minhas mãos. Estenda sua mão e coloca-na em meu lado. Pare de duvidar e acredite. " Tomé disse-lhe: Meu Senhor e meu Deus!" Então Jesus lhe disse: 'Porque me viste, creste; bem-aventurados são aqueles que não viram e creram “. 1Pd 3,18 diz que Jesus ressuscitou "no espírito" ou "o espírito". Ela não diz "como um espírito." Seu corpo estava apto para o reino espiritual. Em Hb 4,15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, MAS SEM PECADO. Jo 2,18-22 "Então os judeus perguntaram-lhe:" Que sinal nos mostra para provar a sua autoridade para fazer tudo isso? “Jesus respondeu-lhes: Destruí este templo, e eu o levantarei em três dias.” Os judeus responderam: "Em quarenta e seis anos para construir este templo, e você está indo para levantá-lo em três dias?" Mas o templo que ele havia falado era o seu corpo. Depois que ele foi ressuscitado dentre os mortos, os seus discípulos lembraram que ele tinha dito. “Então creram na Escritura e nas palavras que Jesus tinha dito.” Eles acreditavam que ele tinha levantado o corpo exatamente como ele havia profetizado! A palavra grega para "corpo" é a "soma" e aqui isso significa corpo de carne e osso. Esta passagem é simples, e é irrefutável. Era a morte e ressurreição de Jesus, que os apóstolos pregaram por todo o livro de Atos? Jo 10,17s " O Pai me ama, porque eu entrego a minha vida para que eu possa recebê-la de novo. Nenhum homem tira a minha vida; eu a dou livremente. Tenho o poder de dar a vida e tenho o poder de retomá-la. Esse é o mandamento que recebi de meu Pai”. Jesus Cristo ressuscitou dos mortos corporalmente. Ele pagou o preço total e sua ressurreição provou que seu pai estava convencido de que a nossa dívida do pecado havia sido pago. Ele foi ressuscitado e aqueles que acreditam que serão criados também e vai ser como ele: Fp 3,21 " Que, pelo poder que lhe permite trazer tudo sob seu controle, se transformará nossos corpos humilhados, de modo que será como o seu corpo glorioso."



12) Por que a encarnação do Verbo foi algo tão importante e necessário?
R: Porque a encarnação de Jesus Cristo incomoda satanás? Porque na encarnação o Verbo se fez carne e habitou entre nós e vimos sua glória como a glória do Unigênito do Pai. Porque a lei foi dada por Moisés , mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Ele é a luz, alumia a todo o homem que vem ao mundo e na encarnação o homem associa-se a Deus e faz parceria com Deus para sua própria salvação, combatendo o pecado( Jo 1,14). Há uma interação entre Deus e o homem e isto incomoda a satanás, porque ele fica marginalizado. Aquele homem que ele acostumou a dominar, a espezinhar durante tantos milênios agora é elevado a categoria divina, porque Deus passa a habitar - Emanuel, Deus conosco. Ele passa a ser o templo do Espírito Santo e a ser regenerado, transformado na imagem de Jesus Cristo, a semelhança de Jesus Cristo, na estatura, podendo alcançar a estatura do varão perfeito e conseqüentemente esmagar a cabeça da serpente.

13) Por que Jesus teve uma PSIQUÊ humana?

R: A História encara Jesus Cristo( a pessoa mais interessante que já passou por esta terra, teve todos os motivos para ser depressivo, infeliz e amargo. Mas, por mais que fosse, experimentado e por mais que em algumas ocasiões chorasse ou se sentisse indignado com o tipo de seres humanos com quem convivia, tinha ainda uma visão que sobrepujava a dor) e a sua herança para a humanidade(Jesus tinha as respostas mais inteligentes e bem elaboradas nas situações mais adversas, que, normalmente, induziriam à ações impensadas e impulsivas. Quando se esperava um grito de Jesus, Ele transbordava serenidade; quando perseguido, sobrava-Lhe coragem; quando triste ainda sabia contemplar o belo), como um dos capítulos mais fascinantes da História da humanidade. Eu diria um período único da História humana, em que seria impossível para uma mente humana criar ou inventar o legado de Jesus Cristo. Um legado que transcende a psiquê humana e torna-se inexplicável, para os psicólogos entender como um ser humano comum seria capaz de protagonizar seus feitos e mensagem. Algo nunca visto na História da humanidade, terminando por revolucionar a trajetória do gênero humano. “Se a importância histórica for medida pelo impacto no maior número de pessoas, pode-se afirmar com certeza que nenhum evento isolado, nos tempos antigos, e talvez em toda a História humana, foi tão importante como o nascimento do homem que passou para a História com o nome de Jesus... Desde então toda a História da humanidade comprova a sua importância, simplesmente porque aqueles que mais tarde se intitularam cristãos, seguidores de Jesus, mudariam a História de todo o globo. Ele era coerente, dócil, gentil, simples, perspicaz, audacioso, poético, feliz e inteligentíssimo. Nunca analisei alguém como Jesus Cristo. Ele gostava de jantar na casa das pessoas e de ter longas conversas com elas. Todos tinham acesso à sua agenda - os grandes e os pequenos, os ricos e os miseráveis. Algumas de suas características fogem completamente ao padrão psicológico previsível. Sua personalidade revelava uma sinfonia que rimava nos extremos. Ele proclamava ser imortal, mas amava ter amigos mortais. Sob o risco de morrer, ele, como qualquer ser humano, devia bloquear sua memória e reagir por instinto, expressando medo e ansiedade. Mas, para espanto da psiquiatria, Cristo abria as janelas da sua inteligência e gerenciava seus pensamentos como ninguém o fez na História. Uma das provas contundentes da humanidade de Jesus é a apresentação de sua genealogia, remetendo a Abraão, em Mt 1,1-17, e Adão, em Lc 3,2-28. Jesus nasceu de uma mulher (Mt 1,18ss; Lc 1,35), teve irmãos e irmãs (Mt 12,47; 13,55s), sentiu sono, fome, sede e cansaço (Mt 21,18; Mc 4,38; Jo 4,6; 19,28), sofreu, chorou, angustiou-se (Mt 26,37; Lc 19,41; Hb 13,12) e, finalmente, passou pela morte (Mc 15,37; Lc 23,46). Como Deus, Ele é o Verbo que se fez carne (Jo 1,1), um com o Pai (Jo 10,30-36), tendo os atributos de onipresença, onipotência, onisciência (Mt 18,20; 28,18; Jo 21,17; Hb 13,8). Ele mostrou ter poder sobre a natureza (Lc 24,19; At 2,22), perdoou pecados (Lc 5,21.24), recebeu adoração (Mt 8,2; 9,18; Jo 9,38). Uma das provas contundentes de sua divindade é a declaração, d’Ele mesmo, dizendo ser O “Eu Sou” (Ex 3,14; Jo 8,58). Cristo tomou, para si, uma natureza humana com suas tentações, humilhações e fraquezas, porém, sem pecado (Hb 4,15). Se alguém te ferir a face direita, ofereça também a outra Mt 5,39; Humildade é a força e a vontade sob controle; Mas a vossa culpa permanece porque afirmais saber o que estais fazendo (Jo 9,41) imprensar rigidamente que você está certo, rever o pensamento e dar espaço para os outros pensarem diferente. Por que te preocupas com o cisco no olho de teu irmão quando tens uma trave no teu ( Mt 7,3) – o ódio aos outros é sinal que estamos feridos por dentro; O que é mais fácil dizer: Teus pecados estão perdoados ou levanta-se e anda ( Lc 5,23) – É mais fácil dar uma desculpa do que perdoar profundamente. Só há libertação se o perdão acontece; Quanta vezes se deve perdoar setenta vezes sete, isto é sempre cura-se o coração com o perdão. Cura-se a mente com o perdão; A cura da hemorroidária. Tua fé te curou; Só há intervenção de Deus e da pessoa que quer ser curada, que quer mudar. A correlação entre os ensinamentos de Jesus e a psiquê humana é o principal ponto das Bem- aventuranças entendidas psicologicamente como a exaltação do Ego humilde. Jesus é tanto homem quanto Deus. Por isso, costuma-se dizer que Ele é Deus-Homem. Ao longo dos séculos, surgiram alguns equívocos a respeito da natureza humano-divina de Cristo. Jesus é verdadeiramente homem (1Tm 2,5), a semelhança de qualquer outro homem, mas sem pecado (Hb 2,14-18; 4,15); em Cristo, estão duas naturezas: divina e humana, distintas, e, ao mesmo tempo, integradas (Rm. 9.5;Cl 2,8 ; Jo 1,11.14; 1Jo 1,1).


14) Mostre que Jesus teve uma PNEUMA humano?

R: No hebraico, Ruach-sopro é a animação do corpo. o mundo judaico pensa em força, energia e princípios de ação. O espírito-sopro é o que age, faz agir, e em se tratando do Sopro de Deus anima e faz agir para realizar o desígnio de Deus. É sempre uma energia de vida O Pneuma, a Ruach, o espírito, o sopro divino, constitui-se como órgão da comunhão com o transcendente, o que só é possível em função da "comunhão de essência", deste algo misterioso em nós que nos permite dizer somos de sua raça (Atos 17,28). O eixo do pensamento joanino (Jo 1, 14), a habitação em si do Espírito de Deus, pressupõe no ser humano aquilo que o recebe, aquilo que lhe é conforme - o espírito humano, "Pneuma": o próprio Espírito dá testemunho de que somos filhos de Deus (Rm 8,16). Traduzido, para o mundo cultural grego profano e no uso filosófico, que pensa em categorias de substância, Pneuma exprime a substância viva e geradora nos animais, nas plantas e em todas as coisas, significa sopro, hálito, ar, vento e alma. é o termo usado para traduzir o termo hebraico Ruach HaKodesh, utilizado na Bíblia hebraica para se referir à presença de Deus na forma experimentada por um ser humano. A maioria dos cristãos considera o Espírito Santo como o próprio Deus, parte da Santíssima Trindade. “Quando chegou o dia de Pentecostes, todos os seguidores de Jesus estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando muito forte e esse barulho encheu toda a casa onde estavam sentados. Então todos viram umas coisas parecidas com chamas, que se espalharam como línguas de fogo; e cada pessoa foi tocada por uma dessas línguas. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada pessoa.” (At 2,1-4). Emanuel está no movimento do Espírito, de geração em geração, por todos os séculos, longe dos aprisionamentos institucionais das igrejas e seitas, revelando-se e manifestando-se nas formas diversas plurais que conseguem, sempre festejando a força da vida, no meio dos seus amados e amados, na festa anunciada e vivida, na mesa farta, repartida em mancheias para todos os que chegam, não importando a sua fé, sua cor e seus caminhos. Está escrito que “a loucura de Deus é mais sábia que a dos homens” (1Cor 1,25). Bem-aventurados os pobres de espírito (Pneuma), porque deles é o reino dos céus; (Mt 5,3). E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito (Pneuma), não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso? Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto? Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho. Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu. E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3,1-15)


15) Como sabemos que as teofanias do antigo concerto eram manifestações de Deus, na pessoa do Seu Filho?

R: Um dos modos especiais do qual Deus se utiliza para revelar sua vontade aos homens é por meio de visões e sonhos. Especialmente no Antigo Testamento este era um modo indireto de Deus falar aos seus servos. Estas manifestações divinas são denominadas de “Teofania”, termo grego que significa “manifestação divina”. Josué (5,13ss) teve uma visão teofânica, porque o próprio Senhor tomou a forma visível de um militar celestial para se revelar a ele. Portanto, a idéia que a palavra teofania sugere é a de uma manifestação visível de Deus. O personagem que apareceu a Josué apresentava-se como “príncipe do exército do Senhor” (Js 5,14). A maioria dos estudiosos entende e interpreta esse personagem como uma manifestação especial de Deus a Josué. O que leva a esta interpretação é o fato de “esse príncipe angelical” aceitou o ato de adoração da parte de Josué, o que um anjo comum jamais permitiria. Outrossim, Josué dirigiu-se a ele como “meu Senhor”. Mais uma vez Deus confirma a liderança de Josué (Js 5,14s) e lhe deixa vivo no coração e na sua mente de que todas aquelas proezas devem a glória ao Deus Todo-Poderoso. Deus se manifesta de várias maneiras (Hb 1,1). Hoje temos o Espírito Santo que vive na sua Igreja. Das várias manifestações espirituais possíveis no Novo Testamento, as visões acontecem, tanto de anjos como do próprio Deus, conforme a necessidade e a utilidade de tais manifestações (Hb 1,14). No entanto a igreja não depende dessas manifestações para sobreviver, pois o Espírito Santo vive na igreja que é constituída dos membros do corpo de Cristo. Não há dúvida de que Deus opera como quer na vida da Igreja e não há nada que o impeça, nem bíblica nem extra-bíblico. Porém, o Espírito de Deus não extrapola os limites que Ele mesmo estabeleceu na sua Palavra. Ele não está confinado às paginas da Bíblia Sagrada, mas a Bíblia é revelação plena de tudo o que Deus quer que aconteça. Não falta nada, absolutamente nada! Deus ainda fala por meio de visões e revelações, mas não é uma regra para a manifestação espiritual por qualquer meio. Sua maior revelação é a própria Palavra e o Espírito Santo na vida dos crentes. Todo líder cristão precisa lembrar que sua liderança deve ser feita nos parâmetros da Palavra de Deus e que toda glória pertence ao Senhor. É interessante o como Deus se manifestou a Josué (Js 5,14). Aquele personagem não era um soldado comum, mas era uma figura extraordinária, por isso, identificou-se como um oficial militar celestial, e disse: “Venho agora como príncipe do Exército do Senhor”. Josué era um general no exército de Israel, mas aquele personagem era um general no exército celestial. Era, de fato, uma teofania! Era uma aparição do Filho de Deus (Jesus Cristo) na terra, antes de sua encarnação, como homem. Jesus se manifestou para os personagens do Antigo Testamento em várias ocasiões: A Abraão, ele se apresentou como um visitante peregrino no deserto (Gn 18,1-3; 22-33); A Jacó, ele apareceu como um anjo que lutou com ele (Gn 32,24-30); Aos jovens hebreus na fornalha ardente, ele apareceu como o quarto homem dentro da fornalha (Dn 3,23-26); A Josué, ele apareceu como oficial militar preparado para uma guerra (Js 5.13-15). O Senhor toma uma forma especial humana para revelar sua vontade aos que o servem (Is 43,13).


16) Onde se afirma que Jesus veio para dar-nos o exemplo de maneira como devemos viver?
R: Jesus convida os discípulos a não se deixarem manipular por sonhos pessoais de ambição, de grandeza, de poder e de domínio, mas a fazerem da sua vida um dom de amor e de serviço. No centro deste episódio está Jesus e o modelo que Ele propõe, com o exemplo da sua vida. A frase “o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por todos” (Mc 10,45) resume admiravelmente a existência humana de Jesus a autoridade que não é amor e serviço é incompatível com a dinâmica do Reino. Nós, os seguidores de Jesus não podem, de forma alguma, pactuar com a lógica do mundo; e uma Igreja que se organiza e estrutura tendo em conta os esquemas do mundo não é a Igreja de Jesus. Que começa por oferecer o seu testemunho. Ele, que era de condição divina, tomou o lugar de escravo. Deus elevou-O e deu-Lhe um Nome que ultrapassa todo o nome. Jesus não prega o abaixamento pelo abaixamento. Quem escolhe o serviço é elevado por Deus ao lugar de “grande”, Deus dá o primeiro lugar a quem escolheu o último. É Deus que altera as situações que o homem, na sua liberdade, escolhe para ser verdadeiro cidadão do Reino de Deus. Chamados a seguir o Filho do Homem “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida”, os discípulos devem dar testemunho de uma nova ordem e propor, com o seu exemplo, um mundo livre do poder que escraviza Mc 10,35-45 “Naquele tempo, Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Mestre, nós queremos que nos faças o que Te vamos pedir». Jesus respondeu-lhes: «Que quereis que vos faça?» Eles responderam: «Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda». Disse-lhes Jesus: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber e receber o batismo com que Eu vou ser batizado?» Eles responderam-Lhe: «Podemos». Então Jesus disse-lhes: «Bebereis o cálice que Eu vou beber e sereis batizados com o batismo com que Eu vou ser batizado. Mas sentarem-se à minha direita ou à minha esquerda não Me pertence a Eu concedê-lo; é para aqueles a quem está reservado». Os outros dez, ouvindo isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João. Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os que são considerados como chefes das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder. Não deve ser assim entre vós: Quem entre vós quiser tornar-se grande, será vosso servo, e quem quiser entre vós ser o primeiro, será escravo de todos; porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de todos».
. o autor da Carta aos Hebreus fala-nos de um Deus que ama o homem com um amor sem limites e que, por isso, está disposto a assumir a fragilidade dos homens, a descer ao seu nível, a partilhar a sua condição. Ele não Se esconde atrás do seu poder e da sua onipotência, mas aceita descer ao encontro homens para lhes oferecer o seu amor– Hb 4,14-16 Irmãos: Tendo nós um sumo sacerdote que penetrou os Céus, Jesus, Filho de Deus, permaneçamos firmes na profissão da nossa fé. Na verdade, nós não temos um sumo sacerdote incapaz de se compadecer das nossas fraquezas. Pelo contrário, Ele mesmo foi provado em tudo, à nossa semelhança, exceto no pecado. Vamos, portanto, cheios de confiança ao trono da graça, a fim de alcançarmos misericórdia e obtermos a graça de um auxílio oportuno. A figura de um “Servo de Deus”, insignificante e desprezado pelos homens, mas através do qual se revela a vida e a salvação de Deus. Lembra-nos que uma vida vivida na simplicidade, na humildade, no sacrifício, na entrega e no dom de si mesmo não é, aos olhos de Deus, uma vida maldita, perdida, fracassada; mas é uma vida fecunda e plenamente realizada, que trará libertação e esperança ao mundo e aos homens. Aprouve ao Senhor esmagar o seu Servo pelo sofrimento. Mas, se oferecer a sua vida como vítima de expiação, terá uma descendência duradoura, viverá longos dias, e a obra do Senhor prosperará em suas mãos. Terminados os sofrimentos, verá a luz e ficará saciado. Pela sua sabedoria, o Justo, meu Servo, justificará a muitos e tomará sobre si as suas iniqüidades. Is 53,10s. “Deixa-me mostrar-te onde Eu vivo com o meu povo, O meu nome é “Deus-contigo” Eu enxugarei as lágrimas dos teus olhos; não haverá mais morte, nem pranto, nem gritos nem dor, porque o mundo passado já não existe» (cf. Ap 21, 2-5). Jesus é o nosso Exemplo, é o nosso Guia, o nosso Senhor, o nosso Mestre. Jesus chamava-se a Palavra. Ele é Deus e é uma Pessoa. Veio a este mundo por vários motivos: Jesus veio dar-nos o exemplo de vida. Jesus veio compreender o homem, veio mostrar ao homem como Deus é. Jesus disse: quem me vê a mim, vê o Pai. Então, Jesus veio a terra por muitos motivos e um deles é ensinar-nos o caminho. Ele próprio disse: Sigam-me a mim. Eu sou o caminho. Andem atrás de mim; eu sou o caminho. Andem atrás de mim; o que eu fizer façam, imitem-me. Em tudo ele nos deu o exemplo; para todas as áreas da nossa vida.Então para Jesus ser o nosso exemplo em tudo, Ele veio do céu, sem a glória que tinha ali, sem a unção de Deus, sem o poder de Deus! Deixou lá em cima ( no céu ), o fato da glória; despiu-se da unção de Deus. O tal poder criativo de Deus, o tal poder incrível que faz tudo, Ele deixou lá em cima, e veio nu, fez-se homem como nós. Para quê possamos ver o que Ele fez! Para vermos como Ele venceu este mundo! Hoje, Ele está a dizer-nos: se eu venci vocês também podem vencer! Vou dar-te o mesmo que eu recebi - o Espírito Santo. Jesus veio sem o Espírito Santo; veio sozinho, vazio, sem nada. Durante trinta anos, viveu como uma pessoa normal. Tinha um emprego de carpinteiro. O que Ele possuía de Deus era apenas a Palavra: lia a Palavra e fazia a Palavra. Seguia a Palavra à risca.Um dia, Jesus foi baptizado nas águas, e ao mesmo tempo foi revestido com o Espírito Santo. A Terceira Pessoa de Deus entrou dentro de Jesus. Que ficou foi cheio com o Espírito Santo. Jesus transformou pessoas doentes em pessoas curadas: paralíticos andaram, cegos viram. Jesus esta a dizer a si e a mim o que Ele é o nosso exemplo, para nós o seguirmos e fazermos como Ele. Em Lucas 4:1-8:" E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e foi levado pelo Espírito ao deserto; E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome. E disse-lhe o diabo: se tu és o filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. E Jesus respondendo, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus. E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe, num momento de tempo, todos os reinos deste mundo. E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero: Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. E Jesus respondendo, disse-lhe: vai-te satanás: porque está escrito: Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás."Em Mateus 3,1-17 “Naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: arrependei-vos pois está próximo o reino dos céus. Este é aquele de quem o profeta Isaías falou, ao dizer: voz do que clama no deserto, preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. As vestes de João eram feitas de pêlos de camelo, e ele trazia um cinto de couro na cintura. Seu alimento era gafanhotos e mel silvestre. Então iam ter com ele Jerusalém, toda a Judéia e toda região circunvizinha ao Jordão. Confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão. Mas, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao batismo, disse-lhes: raça de víboras! Quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi frutos dignos de arrependimento. E não penseis que basta dizer: temos por pai a Abraão. Eu vos digo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não produz bom fruto, será cortada e lançada ao fogo. Eu vos batizo com água, para arrependimento. Mas após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Na mão ele tem a pá, e limpará a sua eira, recolhendo o trigo no seu celeiro e queimando a palha com fogo que nunca se apagará. Então veio Jesus da Galiléia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João tentava dissuadi-lo, dizendo: eu preciso ser batizado por ti, e vens tu a mim? Mas Jesus lhe respondeu: deixa por agora, pois assim nos convém cumprir toda a justiça. Então João consentiu. Assim que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Nesse instante abriram-se-lhe os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele. “E uma voz dos céus disse: este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”
17) Por que Jesus cumpriu, em Si mesmo, o pacto davídico?
R: “Filho de David segundo a carne, constituído Filho de Deus com todo o seu poder, pelo Espírito Santificador, mediante a sua ressurreição de entre os mortos, Jesus Cristo, Senhor nosso” (Rm 1, 3-4). Os descendentes de Davi haviam sido falhos, não haviam cumprido com os seus deveres e, por isso, haviam sido apeados do trono, mas a promessa de Deus tinha de ser cumprida e, por isso, Jesus veio ao mundo, como Rei, para tudo cumprir e firmar o trono de Davi para sempre. Como venceu o pecado, o primeiro e principal inimigo, teria condições para viver eternamente e, assim, no momento propício, aparecer a Israel como Rei, para Se assentar no trono para todo o sempre (Mt 19,28; Lc 22,29s). Jesus, além do mais, valeu-Se da Sua condição de rei para mostrar a Sua dupla natureza. Com efeito, como vemos em Mt 22,41-46; Mc 12,35s e Lc 20,41-47, Jesus, certa feita, interrogou os fariseus a respeito do Cristo, pois, sendo Ele o Filho de Davi, como, então, Davi O chamava Senhor no Salmo 110. A esta pergunta de Jesus, os fariseus não responderam, porque não tinham o necessário discernimento espiritual para compreender que Jesus era a um só tempo, “Filho de Davi”, ou seja, descendente de Davi segundo a carne, mas, também, era Deus, o Senhor, o Verbo Divino que nunca teve princípio nem terá fim. Reside aqui a grande incompreensão dos judeus a respeito de Jesus e o motivo pelo qual não os admitem nem que Jesus seja Filho de Davi, nem tampouco que seja uma Pessoa Divina. Tal compreensão é possível somente mediante a posse da mente de Cristo (1Co 2,11-16), tanto que foi um dos pontos tratados por Pedro em seu sermão no dia de Pentecoste (At 2,29-36). Jesus disse que havia vindo ao mundo para ser Rei e o rei, conforme visto supra tinha, por primeiro, que ser escolhido por Deus. Ora, como já vimos, o fato de Jesus ter nascido da descendência de Davi era a prova de que havia sido escolhido por Deus, há séculos, para ser o Messias. É interessante observar que, ao contrário de todos os demais reis que haviam descendido de Davi, Jesus foi o único a nascer na cidade de Davi, ou seja, Belém (Mt 2,1), cumprindo-se, assim, a profecia de Miquéias, a respeito (Mq.5:2), a confirmar, assim, que ali estava o descendente de Davi por excelência, Aquele que havia sido prometido a Davi para “tempos distantes”. Jesus é chamado de “Filho de Davi”(Mt 1,1; 9,27; 12,23; 15,22; 20,30s; 21,9.15; Mc 10,47s; Mc 12,35; Lc 18,38s; 20,41), por causa de Sua ascendência real, pois é o legítimo herdeiro da dinastia iniciada por Davi e que havia sido destronada com a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor. A partir de então, nenhum mais herdeiro de Davi ocupou o trono de Israel, que passou a ser dominado por estrangeiros (salvo o breve intervalo dos macabeus, no período interbíblico). Jesus, portanto, é o legítimo herdeiro da coroa do reino de Judá e, como está vivo, continua com este direito, direito que será exercido por ocasião do reino milenial.


18) Por que Jesus é o verdadeiro Profeta prometido:
R: “Eis que vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor; E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.” (Ml 4,5s). Deus estabeleceu que sua revelação viesse sempre através de um profeta; e assim tem sucedido sempre. Cada profeta de Deus tem trazido a revelação da Palavra para o tempo em que tem sido levantado. Cada um deles trouxe a porção que correspondia para seu tempo, até que apareceu João Batista, o último dos profetas do Antigo Testamento, quem introduziu a Cristo, a plenitude da Palavra. Os profetas anteriores tiveram porções da Palavra, porém Cristo foi a plenitude da Palavra, Cristo foi o Profeta por excelência com toda a revelação da Palavra de Deus. Cada vez que Deus tem revelado sua Palavra, o tem feito através de um profeta. Enoque foi um profeta do tempo antediluviano. Deus lhe revelou Sua Palavra, e ele falou de eventos que ainda estão por suceder. Três gerações depois, Deus levantou a Noé e lhe revelou a situação espiritual e o juízo iminente do dilúvio. Porém eles não creram. Essa é a maneira que Deus tem estabelecido, segundo as Escrituras, para falar ao povo: “E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso, retirou-se e pôs-se de longe. E disseram a Moisés: Fala tu conosco e ouviremos e não fale Deus conosco, para que não morramos”(Ex20,18s)."Chega-te tu, e ouve tudo o que disser o Senhor nosso Deus, e tu nos dirás tudo o que disser o Senhor nosso Deus, e ouviremos, e o faremos."(Dt 5,27)."Então o Senhor me disse: Bem falaram naquilo que disseram. Eis que lhes suscitarei um profeta no meio de seus irmãos, como tu; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras, que eu falar em meu nome, eu o requererei dele." (Dt 18,16-19).
Por estas Escrituras, vemos que o povo não pode suportar a voz direta de Deus; portanto, pediram a Moisés que entrasse na presença de Deus e ouvisse as palavras que Deus tinha para eles, e logo lhes dissesse tudo o que Deus lhe houvesse dito. Essa atitude do povo foi aprovada por Deus e desde então você não tem a Deus falando diretamente ao povo senão através de um profeta. A dispersão Judaica terminou com o maior dos profetas hebreus, João Batista, de quem Jesus disse: “E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres não há maior profeta do que João batista; mas o menor do reino de Deus é maior do que ele” . O Senhor o identificou como profeta de quem falou Malaquias: “Este é aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu anjo diante da tua face, o qual preparará diante de ti o teu caminho” (Lc 7,27s). Pois, João foi quem introduziu o Messias para Israel: sem dúvida, os líderes religiosos não creram antes lhe fizeram tudo o que quiseram. Estava anunciado nas Escrituras que viria diante do Senhor para preparar o caminho; sem dúvida o mundo religioso de seu dia, tendo as Escrituras, não o recebeu. Ainda que os profetas não dissessem que se chamaria JOÃO, sem dúvida, a vindicação de Deus em sua vida e ministério provava que este era o mensageiro que tinha de vir diante do Messias. Porém aqueles líderes religiosos, junto com o povo, estavam cegos para a Palavra e para a obra que Deus estava fazendo ao seu redor. Eles estavam esperando um profeta e ao Messias; porém quando apareceram, os rejeitaram. Porque os rejeitaram? Porque aqueles religiosos tinham se apartado da Palavra e estavam apoiados em suas próprias interpretações. Os ensinamentos deste profeta não tinham afinidade com as crenças daqueles grupos religiosos; porque um profeta de Deus não vem para confraternizar com as organizações religiosas, senão para trazer a Palavra de Deus. Deus não envia um profeta quando tudo anda bem, senão quando dentro do povo há coisas torcidas que devem ser endireitadas. Então o profeta vem com a Palavra cortante e forte para fustigar tudo o que seja contrário a Palavra de Deus; porém os religiosos não aceitam tal admoestação porque golpeia fortemente seus costumes e crenças nas quais estão estabelecidos; por conseguinte, se levantam contra a mensagem e o mensageiro, e lhe resistem como Janes e Jambres resistiram a Moisés. Assim sucedeu no Antigo e Novo Testamento, e hoje sucederá o mesmo. "E respondendo Jesus, lhes disse: Em verdade, Elias virá primeiro e restaurará todas as coisas". (Mt 17, 11). “O qual convém que o céu o contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio” (At 3,21). Esse profeta Elias anunciado para este tempo, tem estado na terra com sua mensagem restauradora, porém a grande maioria ignora este fato; portanto, se tem repetido o caso que sucedeu com João Batista, o precursor da primeira vinda do Senhor: “Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fez-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem”. “E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Porque dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas; Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram mas fizeram-lhe tudo o que quiseram" (Mt 17,10s). “Converterá o coração dos pais aos Filhos, e o coração dos filhos aos pais”. “Converterá o coração dos filhos aos pais”; pois a outra parte deste ministério já estava realizada por João: “Converter o coração dos pais aos filhos” (Ml 4,6). João preparou aos pais para que Jesus pudesse dar as boas vindas dos filhos ao entrar no redil. De modo que aqueles homens, os pais da igreja primitiva, fossem preparados por João para que recebessem a Cristo, a Palavra; porém o Elias desta era tinha de converter aos filhos dos últimos dias a fé dos Pais do dia de Pentecostes. Este profeta prepararia aos filhos para dar as boas vindas a Jesus; é dizer, sua mensagem levaria aos verdadeiros filhos de Deus a fé primitiva dos apóstolos e profetas; preparando-lhes assim para a segunda vinda do Senhor. Todos sabem que Elias foi um profeta que ministrou em Israel durante um tempo de grande apostasia. Quando Deus tomou a Elias, “o espírito de Elias repousou sobre Eliseu” (2Rs 2,15); logo antes da primeira vinda do Senhor, João veio com o espírito e virtude de Elias… afim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. (Lc 1,17), porém está prometido que Elias viria antes do dia grande e terrível do Senhor (Ml 4,5) a Grande Tribulação; e finalmente aparecerá junto com Moisés durante o tempo da Grande Tribulação. (Ap 11,3). Antes do rapto (At 3,21). Também prometeu que levaria esta restauração a cabo por meio do profeta Elias (Mt17, 11). "Certamente o Senhor não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas." (Am 3,7).



19) Por que Jesus é o verdadeiro Sumo-Sacerdote?
R: Jesus é descrito de vários modos nas Escrituras. Ele é o bom pastor, o Pastor Supremo (Jo 10,11; 1Pd 5,4); Rei (Ap 19,16; At 2,29-36); profeta (Dt 18,17ss; At 3,22s; Lc 13,33), Mediador (Hb 8,6) e salvador (Ef 5,23). Cada uma destas descrições salienta alguma função que Jesus desempenha no plano da salvação. Talvez a mais completa descrição de Jesus com respeito a sua obra redentora seja a de sumo sacerdote. Em Hebreus 4,14ss “Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” Em Hb10,16ss “Jesus, rei e Sumo-sacerdote constituiu a Igreja como povo sacerdotal, isto, é corpo de Cristo ou mediação de comunicação da Palavra de deus para o mundo: “Jesus Cristo é a testemunha fiel, o primeiro vencedor da morte e o Soberano dos reis da terra. Ele ama-nos e purificou-nos dos nossos pecados com o seu sangue, fazendo de nós um reino de sacerdotes para Deus seu Pai” (Apc 1, 5-6). A Primeira Carta de Pedro vai nesta mesma linha quando diz:“Vós porém, sois povo eleito, sacerdócio real, nação santa, um povo adquirido, a fim de proclamardes as maravilhas daquele que vos chamou das trevas para a sua luz admirável” (1 Pd 2, 9). Entre todos os livros da Bíblia, nenhum fornece uma explicação tão clara e definida do sacerdócio celestial de Jesus como o livro de Hebreus. "Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal Sumo sacerdote, que Se assentou à destra do trono da Majestade nos Céus" (Hb 8,1). Se fosse possível alcançar a perfeição por meio do sacerdócio levítico (visto que em sua vigência o povo recebeu a Lei), por que haveria ainda necessidade de se levantar outro sacerdote, segundo a ordem de Melquesedeque e não de Arão?" (Hb 7,11).




20) Por que Jesus é o Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores?
R: Jesus Cristo é o rei dos reis porque Ele é filho de Deus ( Is 9,7; Lc 1,32s; At 2,33-36). Cristo exerce toda autoridade no céu e na terra (Mt 28,18). Quando as pessoas são rebeldes, Cristo os vence; quando são obedientes, Ele reina sobre eles. Quando o inimigo de Deus e dos homens os ataca, pode-se contar com a vitória, pela confiança em Cristo, porque ele defende o seu povo dos ataques do inimigo. 1Jo 4,4 A autoridade absoluta de Cristo hoje é reconhecida somente pelos crentes, (Mt 13,24-30; Lc 17,21; Rm 14,17; Cl 1,13, mas quando Ele voltar em glória e poder. Todos irão reconhecer que Ele é Deus filho, o todo poderoso (Dn 4.25; 2.34; Ef 1,20s). De forma definitiva(Mt 7,21; 13,24-30; Lc 22,29; Fl 2,9ss; 2Tm 4,18; 2Pd 1,11). Jesus Cristo como verdadeiro Deus e verdadeiro homem. João 1.1-14, a natureza divina de Cristo não foi criada, mas é eterna; Jesus Cristo é Deus filho, por isso é igual ao Pai em poder e glória. Segundo os estudiosos o segundo nome da divindade que aparece na Bíblia é Senhor, que descreve Deus na sua relação com os homens, e significa “Eu sou o que sou” Ex 3,13s. Jesus em essência é Deus, é eternamente o mesmo. Moisés falou do Deus único e verdadeiro quando disse: “Pois o Senhor, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível” Dt 10,17. João falou da vitória do mesmo Deus: “Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis” Apocalipse 17,14. O ensino das Escrituras sobre Jesus, mostra claramente a divindade de Jesus. Da mesma maneira que podemos chamar o Pai de Senhor ou Deus podemos aplicar este nome a Jesus Cristo(Jo 20,28; Is 9,6). Jesus Cristo, corretamente visto como Deus merece a nossa obediência e adoração. As ordens dele devem ser obedecidas(Mt 28,20). Ele é digno de receber louvor( Ap 5,12). O próprio Pai mandou que os anjos adorassem o filho Jesus(Hb 1,6). Em Apocalipse 19,11-16. “Então vi o céu aberto; e eis um cavalo branco, e o que o montava se chamava Fiel e Verdadeiro, e com justiça julga e peleja. Os seus olhos eram como chama de fogo, e havia em sua cabeça muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém conhecia senão ele mesmo. Estava vestido de uma roupa salpicada em sangue; e seu nome é: O VERBO DE ELOHIM. E os exércitos celestiais, vestidos de linho muito fino, branco e limpo, seguiam-no em cavalos brancos. De sua boca sai uma espada aguda, para ferir com ela às nações, e ele as regerá com vara de ferro; e ele pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. “E em sua vestidura e em sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES”. Em Cl 1,16 “que em Cristo foram criadas todas as coisas, as que existem nos céus e as que existem na terra, visíveis e invisíveis”, afirma que entre todas essas coisas criadas estão os tronos (gr. thronos), os domínios (gr. kuriotes), os principados (gr. arjé) e as potestades (gr. exousía). Em Rm 13,1.4ss declara que não há autoridade senão da parte de Deus “não há autoridade que não venha de Deus”, e as que existem, foram estabelecidas por Deus. Declara que os reis e senhores com respeito a Deus, não são outra coisa que servidores de Deus. Em 1Tm 6,15 “No tempo próprio, manifestará o bem-aventurado e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores”.




21) Como Jesus definiu Sua missão na terra?
R: Jesus define qual a Sua missão na terra: dar a vida em resgate por muitas pessoas. (Mc 10,45). Isaías é apontado por muitos como o profeta messiânico, aquele que mais falou a respeito de Jesus. Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos. Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu. (Is 53,10ss). É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus (Jo 17,7). Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu nos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra. Agora, eles reconhecem que todas as coisas que me tens dado provêm de ti; porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste. (Jo 17,6s)

Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. (Jo 17,11s). E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra... (Jo 17,19s). Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim. (Jo 17,22s). Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo. (Jo 17,24). Pai justo, o mundo não te conheceu; eu, porém, te conheci, e também estes compreenderam que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja. (Jo 17,25s). Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. (1João 2,1s). Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procedem do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente. (1João 2,15ss). Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é o que está em vós do que aquele que está no mundo. Eles procedem do mundo; por esta razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro. (1João 4,4ss). Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno. (1Jo 5,18s). “Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo assemelhando-se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte na cruz. Por isso, Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobrem todos os joelhos no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que JESUS CRISTO É O SENHOR!”(Fl 2,11).

22) Como Paulo definiu a missão de Jesus na terra?
“Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo assemelhando-se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte na cruz. Por isso, Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobrem todos os joelhos no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que JESUS CRISTO É O SENHOR!”(Fl 2,11).


22.1 Autor da salvação: "Nos dias de sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre
clamores e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, e foi atendido pela sua piedade. Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve. E uma vez chegado ao seu termo, tornou-se autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem, porque Deus o proclamou sacerdote segundo a ordem de Melquisedec"(Hb 5,7ss). "Aquele para quem e por quem todas as coisas existem, desejando conduzir à glória numerosos filhos, deliberou elevar à perfeição, pelo sofrimento, o autor da salvação deles, para que santificador e santificados formem um só todo"(Hb 5,7ss).

22.2 Redentor da humanidade: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou
para o Reino do Filho de seu amor, no qual temos a redenção e a remissão do pecado”. Jesus, o Redentor da Humanidade, em( Cl 1,13). “Somos vendidos como escravos do pecado” (Rm 7, 14). A meta é que todos juntos nos encontremos unidos
na mesma fé e no conhecimento do Filho do Elohim, para chegarmos a ser o himem
perfeito que, na maturidade do seu desenvolvimento, é a plenitude de Cristo (Ef 4,13).


22.3 Pastor das ovelhas: O Adonai da paz, que ressuscitou dos mortos a Jesus(Javé salva)
nosso Senhor, que é o pastor supremo das ovelhas por ter derramado o sangue da
aliança eterna. (Hb 13,20).

22.4 Rei dos reis e Senhor dos senhores: “No tempo próprio, manifestará o bem-
aventurado e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores”( 1Tm 6,15).

23) Onde Jesus afirma que é o único Salvador?
R: "Quem crer e for batizado será salvo, quem não crer será condenado"( Mc 16,16).
"Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado
aos homens, pelo qual devemos ser salvos" (At 4,12). "Quem vos ouve, a Mim ouve,
quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita aquele que Me enviou"
(Lc10,16)."Ide pelo mundo inteiro, pregai o Evangelho a todas as nações, ensinando-
as a observar tudo o que eu prescrevi"(Mt 28,18).



24) Onde Paulo afirma que Jesus é o único Salvador?
Paulo diz que Jesus “é o único mediador entre Deus e os homens” (1Tm 2,5-6), ele quer dizer que Jesus é o único Salvador. "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas" (Fp 3,20s). "Se confessares bem alto com tua boca que Jesus é o Senhor, e se creres em teu coração que Deus o ressuscitou entre os mortos, serás salvo. Porque é crendo com o coração que se obtém a justiça, e é professando com palavras que se chega à salvação" (Rm 10,9s). "Eis uma prova maravilhosa do amor de Deus para conosco: quando ainda éramos pecadores Cristo morreu por nós" (Rm 5,8). "Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade"(1Tm 2,4). O ser humano não é capaz de obter a Salvação por seus própios esforços, Por suas obras de caridade ou por seus méritos. A Palavra de Deus nos diz que pela graça é que somos Salvos, por meio da fé, e isto não vem de nós, É dom de Deus( Ef 2,8).


25) Onde Pedro afirma que Jesus é o único Salvador?
R:"Em nenhum outro há salvação". Jesus é o único Salvador, pois "nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual devemos ser salvos". O mesmo São Pedro explica-nos que essa salvação eterna foi conquistada "não por bens perecíveis, como a prata e o ouro... mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imolado" ( 1Pd 1,18). "Carregou os nossos pecados em Seu corpo sobre o madeiro, para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados" (1Pd 2,24).

26) Onde o apóstolo João afirma que Jesus é o único Salvador?

R: “Pois Elohim amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que
todo o que Nele acredita, não morra, mas tenha a vida eterna”(Jo 3,16).“Amou-os até
ao fim” (Jo 13,1).“ Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão
por mim”(Jo 14,6).
27) Onde encontramos no VT alguém chamado Filho de Deus?
R: No Antigo Testamento, a expressão "filho(s) de Deus" tem um significado um tanto obscuro: há uma série de interpretações recentes. A tradução usual vem, provavelmente, da Septuaginta, que se utiliza da expressão Uioi Tou Theou ("filhos de Deus") para traduzir o correspondente hebraico. A expressão hebraica Benei Elohim, traduzida geralmente como "filhos de Deus", é entendida por alguns como a descrição de anjos ou seres humanos imensamente poderosos. Esta perspectiva segundo a qual a terminologia descreveria seres não-divinos vem, provavelmente, da tradução aramaica do Targum, que usa a expressão Bnei Ravrevaya ("filhos de nobres"). Em alguns casos, a expressão denota um governante ou juiz humano (Salmos 82,6s “Eu seclaro: Em vocês sejam deuses, e todos filhos do Altíssimo, vocês morrerão como qualquer homem.; Podem-se equalizar, em muitas passagens como essa, os termos "filhos do Altíssimo" "deuses" e "juízes"). Num sentido mais específico, "filho de Deus" é um título aplicado ao rei, ideal ou real, de Israel (cf. 2Samuel 7,14 “Serei para ele um pai e ele será um filho para mim”, fazendo menção ao rei Davi e aos seus descendentes que manteriam sua dinastia; cf. Salmos 89,27s “Ele me invocará: ‘ Tu és o meu pai, o meu Deus e o meu rochedo salvador!’ E eu o tornarei meu primogênito, o altíssimo sobre os reis da terra”). “Os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram belas e escolheram como esposas todas aquelas que lhes agradaram. Nesse tempo_ isto é, quando os filhos de deus se uniram com as filhas dos homens e geraram filhos- os gigantes habitavam a terra. Esses foram os heróis famosos dos tempos antigod”(Gn 6,2.4). Quando personificado, Israel é chamado de "filho" de Deus, utilizando-se, para isso, a forma singular (cf. Êxodo 4,22 “Então você dirá ao Faraó: Assim diz Iahweh: Israel é meu filho primogênito” e Oséias 11,1 “Quando Israel era menino, eu o amei. Do Egito chamei o meu filho” ). No judaísmo, a expressão "filho de Deus" raramente é usada no sentido de "Messias" ou "Ungido". O Salmos 2,1-12 “Ele me disse: Você é o meu filho, eu hije o gerei.” refere-se ao rei de Sião, escolhido por Deus, como messias do Senhor (um rei ungido) e filho de Deus. Na literatura judaica que acabou por não ser aceita como parte da Bíblia Hebraica, mas que é aceita por muitos cristãos como Escritura Sagrada (os livros deuterocanônicos), há passagens em que o título "filho de Deus" é atribuído a um ungido ou ao Messias (e.g. Enoque 55.2; IV Esdras 7.28,29; 13.32,37,52; 14.9). O título também pertence a todo aquele cuja piedade o colocou numa relação filial com Deus (cf. Sabedoria 2,13.16.18; 5,5; onde "os filhos de Deus" são idênticos a "os santos"; cf. Eclo 4,10). Especula-se que, por conta do uso freqüente destes livros pelo Cristianismo primitivo em polêmica com os judeus, o Sínodo de Jâmnia os tenha rejeitado por volta do ano 80.


28) Onde encontramos no NT alguém chamando Filho de Deus?
R: Durante todo o Novo Testamento (ver "Passagens do Novo Testamento", a seguir), a expressão "filho de Deus" é aplicada repetidamente, no singular, apenas para Jesus, com a possível exceção de Lucas 3:38 (no final da genealogia de Jesus cuja ascendência volta até Adão), onde podia argumentar-se que Adão está implicitamente sendo chamado de filho de Deus, . A palavra "υἱός" (huios) Não é utilizado no verso "Filhos de Deus" é aplicado aos outros apenas no plural,. Cinco vezes explicitamente (Mateus 5,9 “Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados fihos de Deus.” ; Lucas 20,36 “Porque não podem mais morrer, pois serão como anjod. E serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.”; Romanos 8,14 “Todod os que são guiados pelo espérito de Deus, são filhos de Deus.”; Romanos 8,19 “A própria criação espera com impaciência a manifestação dos filhos de Deus.” ; Gálatas 3,26 “De fato vocês são filhos de Deus pela fé em jesus cristo.”, e implicitamente em Gálatas 4,6 “ A prova de que vocês são filhos é o fato de que Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu filho que clama: Abba, Pai.”). O Novo Testamento chama Jesus de "filho único de Deus": João 1,8 “Ele não era a luz, mas apenas a resremuinha da luz.”; 1João 4,9 “Nisto se tornou visível o amor de deus emtre nòs: deus enviou o seu Filho único a este mundo, para dar-nos a vida por meio d’Ele.” ); "Seu próprio filho" Romanos 8,3 “Deus tornou possível aquilo que para a lei era impossível, porque os instintos egoístas a rornaram impotente. Ele enviou seu filho muna condição semelhante à do pecado, em vista do pecado, e assim condenou o pecado na sua carne mortal.” ). Também refere-se a Jesus simplesmente como "o filho", especialmente quando "o Pai" é usado para se referir a Deus, como na frase "a Pai e do Filho" 2João 9 “Todo auele que avança e não permanece no ensinamento de cristo não possui a Deus. Aquele que permanece no ensinamento é o que possui o Pai e o Filho.”; Mateus 28,19 “Portanto, vão e façam comque todos os povos se tornem meus discipulos, batizando-os em nome do pai, e do Filho, e do espírito santo...” ).

29) Onde encontramos no VT o próprio Deus chamando o Filho de Deus?
R: Assim diz Javé : “Israel é meu filho primogênito” (Ex 4,22). “Eu lhe serei
pai, e ele me será filho” (2Samuel 7,14).

30) Por que Jesus é o Alfa e Omega, o princípio e o fim?
R: Está no começo de tudo, referência no primeiro capítulo do Evangelho segundo São João; tudo acompanha até ao fim do mundo (ver a este propósito o Apocalipse do mesmo evangelista). Livro de Isaías 44,6”Eu sou o primeiro, e Eu sou o último, e fora de Mim não há Deus”. Apocalipse 1,8 - Eu sou o Alfa e o Ómega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso. Significa que Jesus usou a primeira e a última letra do alfabeto grego. Este alfabeto possui 22 letras sendo que a primeira dele é chamada de Alfa e a última de Ômega. Quando Jesus disse isto Dele mesmo, “Eu sou o Alfa e o Ômega,” ele estava falando o idioma grego. Ele usa essas duas letras gregas para ilustrar uma afirmação. “Eu sou o primeiro e o último.”, “Eu sou o começo e o fim.” Desta maneira Jesus nos mostra que Ele participa da divindade. No Antigo Testamento Deus se revelara com o título de “o primeiro e o último”. (Isaías 44,6 – 48,12). Na Midrash, (comentário teológico judaico), lê-se que o “selo de Deus” consiste de três letras do alfabeto hebraico, “alefe, men e tave”, a primeira letra, a letra do meio e a última letra deste alfabeto hebraico. Com isso Jesus estava dizendo que ele era o Deus onisciente, que sabe todas as coisas, onipresente, que está em todos os lugares da história, e onipotente, que pode tudo em todas as coisas. Jesus conhece as coisas do começo ao fim. Isaías 44:6 “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.”Ap 1,8 “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.”Ap 1,11 “Dizendo, eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último:”Ap 22,13 “Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro, o princípio e o fim.”Primeiro, o Apocalipse não é um livro confiável. Os cristãos primitivos e os anciãos da Igreja – Marcião, Caio de Roma, Dionísio de Alexandria, Anfilócio de Icônio, Gregório de Nazianzo, Cirilo de Jerusalém, Sínodo de Laodicéia em 360 EC – o contestaram. O autor do Apocalipse se identifica como um João desconhecido, mas provavelmente não o apóstolo João porque o estilo do livro é completamente diferente do Evangelho de João. Além do seu nome, pouco se sabe sobre ele. Martim Lutero criticou seu livro. Ele escreveu no prefácio de Apocalipse: Sobre esse livro Apocalipse de João, eu deixo todos livres para terem suas próprias opiniões. Eu não quero ninguém preso à minha opinião ou julgamento. Eu digo o que sinto. Eu acho que faltam algumas coisas nesse livro, o que me faz considerá-lo nem apostólico e nem profético...Muitos dos pais também rejeitaram esse livro muito tempo atrás...Para mim isso é razão suficiente para não tê-lo em alta consideração: Cristo nem é ensinado nem conhecido nele.” Até hoje, os sábios luteranos colocam o Apocalipse de João em uma categoria separada de livros contestados. Segundo, Alfa e Ômega são a primeira e última letras do alfabeto grego. Os eruditos bíblicos não estão completamente certos do que a frase “o Alfa e o Ômega” significa. Não pode ser estritamente literal, porque nem Deus nem Jesus são uma letra grega. É como dizer que Deus é ‘A’ e ‘Z’. Lenski conclui: “É infrutífero buscar na literatura judaica e pagão pela fonte de algo que se assemelhe a esse nome Alfa e Ômega. Em nenhum lugar uma pessoa, quanto mais uma Pessoa divina, é chamada ‘Alfa e Ômega’, ou em hebraico, ‘Alef e Tau’.” Embora não haja evidência de fontes históricas de alguém chamado “o Alfa e o Ômega,” Bullinger diz que a frase “é um hebraísmo, de uso comum dos comentadores judaicos antigos para designar o todo de algo do início ao fim; ex.: ‘Adão transgrediu toda a lei de Alef a Tau’.” As melhores mentes eruditas concluíram que a frase tem algo a ver com começar e terminar algo, ou a totalidade de algo. Terceiro, a doutrina de Alfa e Ômega é um exemplo triste e desafortunado da humanidade adulterando a Palavra de Deus. Mostra como a doutrina é ajustada pelos homens para justificar crenças falsas. A frase “Dizendo, eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último” (Ap 1,11).



31) Por que a maneira como Jesus falava revelou o Deus invisível?
R: “Ele é a imagem do Deus invisível, o Primogênito, anterior a qualquer criatura.” (Cl 1,15); “Cristo que é a imagem de Deus.” ( 2Cor 4,4). “O Filho é a irradiação da sua glória e nele Deus se expressou tal como é em si mesmo. O Filho, por sua palavra poderosa, é aquele que mantém o universo.” Hb 1,3; Jesus disse: "Quem me vê, vê também aquele que me enviou."( Jo 12,45).

32) Por que a vida santíssima de Jesus revelou o Deus invisível?
R: “Porquanto é por Cristo Jesus que uns e outros temos acesso ao Pai mediante um mesmo Espírito” (Ef. 2,18). “Os onze discípulos foram para a Galiléia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado. Quando o viram, adoraram-no; entretanto, alguns hesitavam ainda. Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” (Mt 28, 16-20). “Ora, quem nos confirma a nós e a vós em Cristo, e nos consagrou, é Deus. Ele nos marcou com o seu selo e deu aos nossos corações o penhor do Espírito.”( 2 Cor 1,21-22).“A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós!” (2Cor 13,13). “Nós, porém, sentimo-nos na obrigação de incessantemente dar graças a Deus a respeito de vós, irmãos queridos de Deus, porque desde o princípio vos escolheu Deus para vos dar a salvação, pela santificação do Espírito e pela fé na verdade. E pelo anúncio do nosso Evangelho vos chamou para tomardes parte na glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa. Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu consolação eterna e boa esperança pela sua graça, consolem os vossos corações e os confirmem para toda boa obra e palavra!” (2Ts 2,13-16). “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são estrangeiros e estão espalhados no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia eleitos segundo a presciência de Deus Pai, e santificados pelo Espírito, para obedecer a Jesus Cristo e receber a sua parte da aspersão do seu sangue. A graça e a paz vos sejam dadas em abundância. Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Na sua grande misericórdia ele nos fez renascer pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma viva esperança, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada para vós nos céus.(2Pd 1,1-4). “Portanto, irmãos, não somos devedores da carne, para que vivamos segundo a carne. De fato, se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras da carne, vivereis, pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai! O Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. E, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, contanto que soframos com ele, para que também com ele sejamos glorificados. Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada. Por isso, a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus. Pois a criação foi sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por vontade daquele que a sujeitou, todavia com a esperança de ser também ela libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia. Não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a redenção do nosso corpo. Porque pela esperança é que fomos salvos. Ora, ver o objeto da esperança já não é esperança; porque o que alguém vê, como é que ainda o espera? Nós que esperamos o que não vemos, é em paciência que o aguardamos. Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus. Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios. Os que ele distinguiu de antemão, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que este seja o primogênito entre uma multidão de irmãos. E aos que predestinou, também os chamou; e aos que chamou, também os justificou; e aos que justificou, também os glorificou. Que diremos depois disso? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas que por todos nós o entregou, como não nos dará também com ele todas as coisas? Quem poderia acusar os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Rm 8,12-33. “Ele nos arrancou do poder das trevas e nos introduziu no Reino de seu Filho muito amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. Ele é a imagem de Deus invisível, o Primogênito de toda a criação. Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as criaturas visíveis e as invisíveis. Tronos, dominações, principados, potestades: tudo foi criado por ele e para ele. Ele existe antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem nele. Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja. Ele é o Princípio, o primogênito dentre os mortos e por isso tem o primeiro lugar em todas as coisas. Porque aprouve a Deus fazer habitar nele toda a plenitude e por seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus.” (Cl 1, 13-20). “Justificados, pois, pela fé temos a paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Por ele é que tivemos acesso a essa graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança de possuir um dia a glória de Deus. Não só isso, mas nos gloriamos até das tribulações. Pois sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança. E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Rm 5,1-5)




33) Por que a ressurreição de Cristo foi tão importante e necessária?
R: A ressurreição de Cristo é importante por vários motivos. Primeiro, é um testemunho do imenso poder de Deus. Acreditar na ressurreição é acreditar em Deus. Se Deus realmente existe, e se Ele criou o universo e tem poder sobre o mesmo, então Ele tem poder de ressuscitar os mortos. Se Ele não tem tal poder, Ele não é um Deus digno de nossa fé e louvor. Apenas Aquele que criou a vida pode ressuscitá-la depois da morte; só Ele pode reverter o horror que a morte é, e só Ele pode remover o aguilhão que é a morte e a vitória que pertence ao túmulo. Ao ressuscitar Cristo dos mortos, Deus nos faz lembrar de Sua absoluta soberania sobre a morte e vida. Segundo, a ressurreição de Jesus é um testemunho da ressurreição de seres humanos, que é uma doutrina básica da fé Cristã. Ao contrário de outras religiões, o Cristianismo possui um fundador que transcende a morte e promete que os Seus seguidores farão o mesmo. Todas as outras (falsas) religiões foram fundadas por homens e profetas cujo fim foi o túmulo. Como Cristãos, podemos nos confortar com o fato de que Deus Se tornou homem, morreu pelos nossos pecados, foi morto e ressuscitou no terceiro dia. O túmulo não podia segurá-lO. Ele vive hoje e se senta à direita do Pai no Céu. A igreja viva tem um Cabeça vivo! Em 1 Coríntios 15, Paulo explica em detalhe a importância da ressurreição de Cristo. Alguns em Corinto não acreditavam na ressurreição dos mortos, e nesse capítulo Paulo lista seis conseqüências desastrosas se a ressurreição nunca tivesse ocorrido: 1) pregar sobre Cristo seria em vão (v.14); 2) fé em Cristo seria em vão (v.14); 3) todas as testemunhas e pregadores da ressurreição seriam mentirosos (v.15); 4) ninguém poderia ser redimido do pecado (v.17); 5) todos os Cristãos que dormiam teriam perecido (v.18); e 6) Cristãos seriam os mais infelizes de todos os homens (v.19). Mas Cristo realmente ressuscitou dos mortos e é “as primícias dos que dormem” (v.20), assegurando-nos de que vamos segui-lO na ressurreição. A inspirada Palavra de Deus garante a ressurreição do crente na vinda de Cristo para o Seu Corpo (a Igreja) durante o arrebatamento. Tal esperança e segurança são ilustradas em uma grande canção de triunfo que Paulo escreve em 1 Coríntios 15:55: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” Como é que esses versículos se relacionam com a importância da Ressurreição? Paulo responde: “o vosso trabalho não é vão” (v.58). Ele nos lembra que por sabermos que vamos ser ressuscitados a uma nova vida, podemos sofrer perseguição e perigo pela causa de Cristo (v.29-31), assim como Ele o fez, e assim como milhares de mártires por toda a história, que de bom grado trocaram suas vidas terrenas por vida eterna através da ressurreição. A Ressurreição é a vitória triunfante e gloriosa para todo o crente em Jesus Cristo, pois Ele morreu, foi enterrado e ressuscitou no terceiro dia de acordo com as Escrituras. E Ele voltará! Os mortos em Cristo vão ser ressuscitados, e aqueles que permanecem vivos na Sua vinda vão ser transformados e receber corpos novos e glorificados (1 Tessalonicenses 4:13-18). Por que a ressurreição de Cristo é tão importante? Por ter demonstrado que Deus aceitou o sacrifício de Jesus a nosso favor. Ela prova que Deus tem o poder de nos ressuscitar dos mortos. Ela garante que aqueles que acreditam em Cristo não vão permanecer mortos, mas serão ressuscitados à vida eterna. Essa é a nossa abençoada esperança

34) Cite algumas provas da ressurreição de Cristo?
34.1 Anjos: "Ele não está aqui: ressuscitou como havia dito." (Mt 28,6; Mc 16,6). "E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela" (Mt 28,2)
34.2 Pelos apóstolos: . Por mais importantes que a pedra removida e o túmulo vazio sejam para provar a ressurreição, temos evidência ainda maior: as testemunhas oculares: Maria Madalena (Jo 20.11-18); As mulheres que voltaram do sepulcro (Mt 28.9,10); Pedro (Lc 24.34; ICo 15.5); Dois discípulos no caminho de Emaús ( Lc 24.13-35; Mc 16.12,13); Os discípulos (Mt 26.32; 28.10 ; Jo 20.19-24, 26-29; 21. 1-23); Mais de quinhentos irmãos (ICo 15.6); o apóstolo Paulo (At 9.3-6; ICo 9.1). Ele foi reconhecido pelos Seus, pelas marcas dos cravos (Jo 20.25,27,28; 21.7; Lc 24.34, 37-40; “ Foi aos apostolos que Jesus, com numerosas provas, se mostrou vivo depois da sua paião: durante quarenta dias apareceu a eles, e faloi-lhes do Reino de Deus.”(At 1,3).
34.3 Pelos seus inimigos: “Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”.Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus, até o dia de hoje.” (Mt 28,11-15; Jo 2,19ss; 10,18;).

35) Com que tipo de corpo Jesus Ressuscitou?
R: O corpo ressurreto de Jesus não era o mesmo corpo físico que Ele possuiu antes de sua morte, mas uma espécie de segunda incorporação, O Cristo ressurreto um corpo espiritual. "...E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e seus olhos como chama de fogo;E seus pés, semelhantes a broze reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha,; a voz era como o estrondo d’águas torrenciais." (Ap 1,13ss). “ Vejam minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo. Toquem-me e vejam: um espírito não tem carne e ossos, como vocês podem ver que eu tenho” (Lc 24,39). “Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse; A paz esteja com vocês. Dizendo isso, mostrou-lhe as mãos e o lado. Então os discípulos ficaram contentes por ver o Senhor.”(Jo 20,19s). "O deus desse mundo cegou as mentes dos incrédulos para que eles não enxerguem a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus... Porque Deus, que disse, 'Deixe a luz resplandecer das trevas', resplandeceu em nossos corações para dar a luz do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo" (2Cor 4,4ss). "Quando o Espírito da verdade vier, ele vos guiara em toda a verdade,porue o Espírito não falará em seu próprio nome, mas dirá o que escutou e anunciará para vocês as coisas que vão acontecer " (Jo 16,13). “Ó rei Agripa euestava a caminho, quando aí pelo meio-dia vi uma luz vinda do céu, mais brilhante que o sol. Essa liz me envolveu, a mim a aos que me acompanhavam.”(At 26,13). “Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual” (1Co 15,44).




36) Por que Jesus subiu para o céu em caráter representativo?
R: “Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir”(At 1,11). O Jesus histórico e o Cristo da fé são uma e a mesma pessoa. Importa desmascarar o mito ideológico da sua separação; o mito que a suposta investigação moderna reinventou. Sim, Jesus Cristo é o nosso único Senhor, Salvador e Mediador, como também é o supremo exemplo das nossas vidas ( 1Tm 2,5). É necessário que todos reconheçam que Jesus Cristo é Senhor, e que é por Ele que passa a redenção do universo, incluindo todas as estruturas da existência. Pois, como escreve o apóstolo Paulo aos Colossenses, “aprouve a Deus por Jesus Cristo reconciliar consigo mesmo todo o universo, na terra como nos céus, havendo feito a paz pelo seu sangue, derramado na cruz” (Cl 1,20). “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.”(Mt 24,30). Apocalipse 19.11-16: “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.”.Ainda hoje o homem tende a aceitar Jesus ou como modelo, ou como Senhor, Mediador e Salvador, mas não como as duas coisas. Uns insistem em seguir o seu exemplo de amor e solidariedade social, mas ignoram a sua Cruz. Outros enfatizam a sua morte pelos nossos pecados e a sua vitória sobre o maligno, mas falham em imitar as suas ações. Esquecem-se de que o Cristianismo só é forte e a fé vitoriosa quando abraçamos Cristo na sua totalidade e a Ele integralmente confiamos o destino das nossas vidas. Desde o preciso momento em que Cristo subiu ao céu, a mensagem do Evangelho se espalhou rapidamente por toda a parte. Em três séculos, aquele pequeno grupo de cristãos que testemunhou a ressurreição de Cristo e o Pentecostes cresceu tanto que conquistou o mais poderoso império pagão da antiguidade. O fervor do seu testemunho encheu a Europa, as Américas, a África e a Ásia. Esses cento e vinte homens com quem Cristo fundou a sua igreja transformaram-se nos quase dois mil milhões que hoje habitam todos os países da terra habitada. O Cristianismo transformou-se na primeira religião verdadeiramente global, e cresce a um ritmo duas vezes superior ao da população do mundo; muito mais, infelizmente, nos países do Terceiro Mundo do que nesta velha Europa em que quase tudo começou. O resultado da obra de Cristo é que o reino de Deus se manifestou e está entre nós. O reino de Deus era o tema central da sua mensagem; um reino que encarna três grandes verdades: Cristo é o Rei e Senhor de todas as coisas; nós, que O confessamos como único Salvador, Mediador e Senhor, somos os seus súbditos; a área territorial do seu domínio é a nossa vida e o universo inteiro. É este o Verbo que se fez carne, que morreu, foi sepultado e ressuscitou; que pelo Espírito está presente na igreja, que voltará segunda vez para consumar a obra do seu Reino e para viver sempre connosco ao seu lado em novos céus e nova terra em que habita a justiça e em que a paz jamais será quebrada. A carta ao Hebreus começa com uma profunda reflexão sobre a pessoa e obra de Cristo. Jesus Cristo é a face humana de Deus, o reflexo da sua glória e a expressa imagem da sua pessoa. Foi Ele o Criador do universo, e é Ele quem sustenta todas as coisas com o poder da sua palavra. Jesus Cristo é o encarnado Filho de Deus que veio ao mundo com o objectivo expresso de redimir a humanidade. A razão primária da sua vinda ao mundo não foi realizar milagres e ser exemplo de boas obras. Esse foi o resultado natural da sua vida sem pecado. O seu grande objectivo foi a morte na cruz, “para que pela graça de Deus Ele provasse a morte por todos” (2:9). Três palavras-chave explicam no capítulo 2 o processo pelo qual o nosso Salvador resolveu de vez o problema do pecado e da morte eterna: destruir, libertar e propiciar. Pela sua morte na cruz Jesus destruiu as obras dos diabo, libertou-nos do pavor da morte e da escravidão do pecado, e proporcionou o sacrifício através do qual a justiça de Deus é satisfeita e os nossos pecados são perdoados (2:14-17). No primeiro capítulo desta carta, a nossa atenção é dirigida para a primeira criação de Deus: Jesus como o Criador deste universo imenso. No segundo capítulo, temos o acto criador de uma nova vida em Cristo. Primeiro, a sua obra antes de haver sido feito homem. Depois, a sua obra em plena identificação connosco.
Como diz o autor desta carta, Jesus Cristo fez-se homem com o fim de resolver de vez o problema radical da humanidade. Criado à imagem e semelhança de Deus, o homem fora feito um pouco inferior aos anjos, fora coroado de glória e de honra, recebera de Deus a autoridade de exercer domínio sobre todas as coisas. Como coroa da criação de Deus, o homem teve aos seus pés o universo inteiro, pois nada Deus deixou fora do seu domínio. Contudo a entrada desse terrível acidente, que é o pecado, alterou todas as coisas. Como diz o autor da carta, “ mas o certo é que ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas” (2:8). O homem perdeu por completo a sua capacidade de controle sobre a natureza. Escapa-lhe o governo dos ventos e dos mares. À mercê dos eventos e circunstâncias que o ultrapassam, a morte o intimida e apavora, não encontra resposta para os grandes ‘porquês’ da existência, e não entende o sentido último da vida.
A encarnação de Jesus Cristo surge, portanto, no horizonte da humanidade como a resposta de Deus para a solução do dramático problema humano. Jesus Cristo é o segundo Adão por cujo “acto de justiça veio a graça de Deus sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também pela obediência de um só muitos se tornarão justos” (Romanos 5:18-19). De sorte que a vinda de Cristo e a instauração do seu reino não é uma mera intrusão no mundo secular ou uma componente espiritual que lateralmente acompanha a vida. É, sim, o centro através do qual a vida se entende, e no qual o verdadeiro sentido da vida se encontra. Jesus Cristo é verdadeiramente a resposta de Deus para as questões fundamentais da vida humana. Ele é “o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por Ele” (João 14:6).
A encarnação, a morte e a ressurreição de Cristo são os temas fundamentais de uma fé vitoriosa. Quando Paulo escreveu aos Efésios, falou da convergência ou recapitulação de todas as coisas em Cristo: “Ele desvendou-nos o mistério da sua vontade, e o plano generoso que tinha determinado realizar por meio de Cristo. Esse plano consiste em levar o universo à sua realização total, na plenitude dos tempos, fazendo convergir todas as coisas sob a soberania de Cristo, tanto as que estão nos céus como as que estão sobre a terra” (Ef. 1:9-12). Deus não salva apenas as pessoas. Pela sua vida e obra consumada na cruz e na ressurreição, o universo inteiro e toda a história, desde a criação do mundo até aos novos céus e a nova terra, foram reunidos em Cristo. “Quando Deus criou o mundo, Deus olhou para a sua criação e declarou que tudo era bom”. Deus agradou-se em tudo o que do nada fora trazido à existência, pois isso era o produto da sua própria acção criadora. Deus criou o tempo, o espaço, o som, a cor, a beleza, a ordem, a vida, os animais, o homem – todas as coisas. A visão da sua obra deu a Deus grande prazer. Mas, por força do poder do maligno, a harmonia e a beleza da obra da criação divina foram profundamente afectadas e desfiguradas. O ódio, a avidez, o caos e a desarmonia devastaram a criação. E, embora a criação permanecesse boa em si mesma, o poder do mal que operava mediante pessoas e instituições sociais...atraiu para a criação a dor e a miséria da desumanização. Deus podia ter destruído a criação e começado de novo. Mas não. Ele escolheu fazer-se a criação. Deus uniu-se à humanidade e tomou um corpo ‘sujeito à morte’ a fim de derrotar a consequência do pecado, que é a morte.” Quando Adão e Eva caíram, os demónios do mal foram disparados contra a ordem da criação (Efésios 2:2). Deterioraram-se as instituições sociais, violentaram-se as pessoas, contaminou-se o ambiente, mataram-se vítimas inocentes, afronta-se a humanidade com o risco de um holocausto nuclear e os horrores de um terrorismo sem face totalmente diabolizado e demonizado. Os poderes do mal privaram a terra da sua pureza e harmonia, e transformaram a ‘bênção original’ em maldição universal. Mas Cristo, o segundo Adão, quebrou os grilhões do pecado pela sua obediência ao Pai e reverteu os efeitos da queda pela sua morte. Como diz o apóstolo Paulo, “a própria criação será libertada da sua escravidão e da destruição para tomar parte na gloriosa liberdade dos filhos de Deus” (Romanos 8:21). “A criação e a queda não são objectos intelectuais de mera inquirição. São, sim, partes da história da existência, partes da história que apenas pode ser verdadeiramente entendida à luz do Christus Victor. Pois foi mediante Cristo que os poderes do mal sofreram uma derrota irreversível!” É por Ele que nós vivemos na esperança escatológica da inteira e final convergência ou recapitulação de todas as coisas. “Esta esperança, esta expectativa da renovação de todas as coisas em Cristo é também a visão que a sua igreja vive e inspira...O mal não é a palavra final na existência humana. A palavra final é Jesus Cristo. A visão de novos céus e nova terra não é fantasia. É a realidade, a verdade. E, por conseguinte, ela é a esperança que sustenta e alimenta tudo quanto fazemos como cristãos.”
Em suma, acrescenta Robert Webber, a mensagem do Cristo que destruiu as obras do diabo, nos libertou da escravidão da morte e fez propiciação pelos nossos pecados, “fala às origens de todas as coisas, resolve o problema do pecado, afirma um Deus que está intimamente ligado à ordem da criação, responde à busca humana de sentido, providencia uma esperança para o futuro. Esta mensagem é o mistério de ‘Deus...reconciliando o mundo consigo mesmo em Cristo, não tendo em conta os seus pecados’ (II Cor. 5:19)”. Esta é a mensagem de boas novas para a sociedade pós-moderna: Deus visitou a sua criação, e fez-se parte dela em Cristo a fim de definitivamente promover a sua restauração.
Uma das grandes conclusões da ciência pós-moderna é a de que não existe um centro para o universo, um centro que tudo justifica e explica. Os filósofos concluem que todas as coisas são relativas. Com base neste conceito de relativismo, a teologia liberal procura justificar a sua proposta de ‘pluralismo’ ideológico, na crença de que nenhuma religião ou doutrina religiosa se deve considerar melhor do que as outras. Mas como evangélicos nós sempre afirmámos e continuamos a afirmar a interpretação apostólica da centralidade de Cristo. Esta mensagem é a estrutura de fé pela qual nós vemos, interpretamos e entendemos tanto o mundo como a vida. Deus em Cristo fez-se parte da criação para remi-la. E também por esta razão Ele é o centro do universo, aquele que criou e dá sentido à vida, aquele que pela sua encarnação, morte e ressurreição reconciliou todas as coisas consigo mesmo, para glória de Deus Pai.




37) Que poder ressuscitou a Cristo?
R: “ E compreendam o grandioso poder com que ele age em favor de nós que acreditamos, conforme a sua força poderosa e eficaz. Ele a manifestou em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita no céu, muito acima de qualquer principado, autoridade, poder e soberania, de qualquer outro nome que se possa nomear, não só no presente, mas também no futuro.” (Ef 1,19ss). “Por meio dele vocês crêem em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e o glorificou, de modo que a fé e a esperança de vocês estão em Deus” 1Pd 1,21).“Deus ressuscitou este Jesus, e todos nós somos testemunhas desse fato” (At 2,32).“Ninguém tira a minha vida; eu a dou livremente. Tenho o poder de dar a vida e tenho poder de retomá-la. Esse é o mandamento que recebi do Pai” (Jo 10,18). "Sou aquele que vive; estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre!" (Ap 1,18). “ Ele não está aqui, Ressuscitou, como havia dito! Venham ver o lugar onde ele estava”(Mt 28,6.9). “ Se Cristo jamais ressuscitou, a nossa pregação é vazia e ilusória a fé que vocês têm.” (1Cor 15,14). “E apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. Depois apareceu a Tiago e, então, a todos os apóstolos; depois destes apareceu também a mim, como a um que nasceu fora de tempo.”(1Cor 15,5-8).



38) Qual é a função atual de Cristo no céu para com os homens?
R: “Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação:Cristo Jesus veio ao mundo para
salvar os pecadores,”(1Tm 1,15).“Para uma herança que jamais poderá
perecer,macular-se ou perder o seu valor. Herança guardada nos céus para vocês que,
mediante a fé, são protegidos pelo poder de Deus até chegar a salvação prestes a ser
revelada no último tempo.” (1 Pd 1,4s). A Atual Função de Cristo no céu é toda
relacionada, direta ou indiretamente, à Sua função de mediador,(Entre Deus e o
homem). E é revelado por sete ilustrações. O Último Adão e a Nova Criação
Significado: Cristo como o Doador da vida(1Cor 15,45; 2Cor 5,17). Cristo, o Cabeça e
a Igreja, Seu Corpo. Significado: direção, sustento, concessão de dons espirituais.
(Ef1,22s). Pastor e Ovelhas Significado: direção e cuidado. (Jo 10). Videira e Ramos
(Jo 15). Significado: produção de fruto espiritual. (Jo 15). Pedra Angular e Pedras do
Edifício. Significado: vida, segurança. (1Cor 3,11; 1Pd 2,4-8). Sumo Sacerdote e
Sacerdócio Real Significado: sacrifício e intercessão. (1 Pd 2,5-9). Noivo e Noiva.
Significado: prontidão(Ef 5,25ss).



39) Quais são as principais heresias cristológicas? O que ensinam?
39.1 Teoria Ebionismo:
Ebionitas ou Adopcionitas. Ebionismo (do hebraico אביונים, Evyonim, "pobres") é o nome de uma das ramificações do Cristianismo primitivo, que pregava que Jesus de Nazaré não teria vindo abolir a Torá como prega a doutrina paulina. Desta forma, pregavam que tanto judeus como gentios convertidos deveriam seguir os mandamentos da santa Torá, o que levou a um choque com outras ramificações do Cristianismo e do Judaísmo. Admitiam Jesus como mero homem sobre o qual, descera a força da divindade à semelhança do que acontecera com os profetas.

39.2 Teoria Docetismo:
Docetismo (séculos I e II). Professava que Jesus era uma entidade superior que assumira um corpo aparente ou fantasmagórico, de passagem pela terra. A Igreja estabeleceu que Cristo assumiu uma verdadeira carne humana e que o corpo do homem é capaz de salvação, porque é criado por aquele mesmo Deus, revelado em Jesus Cristo. O homem não é salvo por inteiro, se Cristo não assumiu o homem todo inteiro” (Orígenes). Foi combatida pelos apóstolos (I Jo 4,2; II Jo 7; Gl 2,9) e seus sucessores.(sto.Irineu,...).



39.3 Teoria Arianismo:

Arianismo foi uma heresia cristã do século IV, que negava a divindade suprema de Jesus Cristo. Recebeu o nome de arianismo por ter sido criada pelo religioso egípcio Ário. Segundo o arianismo, o Filho de Deus, segunda pessoa da Trindade, não tem a mesma essência do Pai, sendo uma divindade de segunda ordem, já que nascera mortal. Os ensinamentos de Ário foram condenados no primeiro Concílio de Nicéia, onde se redigiu um credo estabelecendo que o Filho de Deus foi “concebido e não feito”, consubstancial ao Pai. As lutas internas dividiram os arianos. Os moderados concordaram com o credo de Nicéia, mas se mantiveram céticos quanto ao termo “consubstancial”. Os neo-arianos defendiam que o Filho tinha uma essência diferente da do Pai. No Concílio de Constantinopla, celebrado em 381, a ortodoxia de Nicéia foi reafirmada. O arianismo teve muita força entre os visigodos espanhóis. O rei Leovigildo mandou executar o próprio filho, Hermenegildo, por este ter abjurado de sua fé ariana.

39.4 Teoria Apolinarismo:
O bispo Apolinário de Laodicéia (310-390) afirmava que Cristo tinha assumido uma carne humana, todavia carecia de alma humana, ou seja, que o Verbo havia substituído a alma. Tomara ao pé da letra as palavras de São João 1,14: "O Logos (Verbo) se fez Carne”. Entendendo carne no sentido estrito com exclusão da alma. Além disso dizia que onde há um homem completo (corpo e alma), há também pecado. Ora o mesmo tem origem na vontade. Por conseguinte, Jesus não podia ter vontade humana, nem alma espiritual, que é a sede da vontade, com isso teria ele pecado. Foi condenado num sínodo de Alexandria em 362. São Gregório de Nissa afirmava: “O que não foi assumido pelo Verbo, não foi redimido”. Por tanto, a alma humana não sendo assumida pelo Verbo, não terá sido redimida.

39.5 Teoria de Nestorianismo:

Nestório, patriarca de Constantinopla, professava a partir de 428, que em Jesus havia duas pessoas (a divina e a humana), cada qual com a sua natureza, unidas entre si, por um vínculo afetivo ou moral. Como conseqüência, Maria não seria “Mãe de Deus” (Theotókos), mas “Mãe de Cristo” (Christotókos). Esta heresia foi combatida por São Cirilo de Alexandria e pelo Concílio de Éfeso (431). Estes confessaram Maria como “Mãe de Deus”, afirmando precisamente que Jesus possui um só sujeito, ou seja, uma só pessoa - a divina - que no seio da Virgem Maria assumiu a natureza humana.

39.6 Teoria de Êutiques: O Monofisismo(do grego μονο = único) ou Monofisitismo
Surgiu para combater o Nestorianismo. Foi proposta por Eutiques (Constantinopla) e Dióscoro (Alexandria). Afirmava que em Jesus há uma só natureza e uma só pessoa: a divina. Proclamava que a natureza humana fora absorvida pela divina. Esta doutrina tornou-se a heresia mais popular e poderosa da antigüidade. Foi condenada pelo Concílio de Calcedônia (451), que proclamou haver em Cristo uma só pessoa: a divina. (este concílio foi o mais concorrido da antigüidade, pois dele participaram mais de 600 membros; entre os quais três legados papais. Ensinamos e professamos um só único e idêntico Cristo... em duas naturezas, não confusas e não transformadas, não dividas, não separadas, pois a união das naturezas não suprimiu as diferenças; antes, cada uma das naturezas conservou as suas propriedades e se uniu com a outra numa única pessoa e numa única hipóstase.” (Concílio de Calcedônia). O papa Leão Magno, propunha a reta doutrina: as duas naturezas em Cristo não se misturam nem se confundem, mas cada qual exerce a sua atividade própria em comunhão com a outra; assim Cristo teve realmente fome, sede e cansaço, como homem e pôde ressuscitar mortos como Deus.


40) Por que ABEL é um tipo de Cristo?
R: "Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo que alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala", (Hb 11,4). “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação da vida”, (Rm 5,18). "Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus", (Rm 3,22s). – O justo, ofereceu excelente sacrifício, aprovado por Deus. Oferta que, mesmo depois de sua morte, ainda fala (Hb 11.4). No trecho seguinte o autor de Hebreus não menciona “outras coisas”, mas “coisas superiores” que Jesus e o sangue da aspersão falam através de Abel (Hb 12.24).


41) Por que JOSÉ do Egito é um tipo de Cristo?
José foi considerado o filho primogênito. Era o primogênito de Raquel, recebeu a túnica de primogênito real, a dupla benção em seus dois filhos e foi proclamado "príncipe" entre seus irmãos. Como primogênito, José apontava para Cirsto o "primogênito" entre muitos irmãos, (Rm 8,29) sobre toda criação (Cl 1,15) e entre os mortos (Cl 1,18) José, experimentou as profundezas da humilhação e os píncaros da exaltação. Ele foi vendido como escravo por seus irmãos, tentado pela mulher de Potífar, aprisionado, esquecido pelo copeiro-mor, abandonado por todos, tendo sido como que "cortado da terra dos viventes". Mas foi trazido perante o trono de Faraó, recebeu o poder desse trono e exerceu domínio sobre o Egito, na época a mais poderosa nação do Oriente Médio. Semelhantemente, Cristo foi humilhado mas foi também exaltado. "Ele se rebaixou, andando nos caminhos da obediência até a morte...por isso deus lhe deu a mais alta honra" ( Fl 2,8s). José foi um verdadeiro tipo messiânico. Ele foi considerado real, recebeu uma posição real e cumpriu uma tarefa real.Como uma pessoa régia, ele livrou, protegeu e enriqueceu a herança de Abraão e Isaque. Ele funcionou, portanto, como um redentor, protetor e provedor físico, social, moral e espiritual. Jacó seu ancestral e pai, não fez isso. Ele próprio necessitava de alguém para livrá-lo, protegê-lo e sustentá-lo. Deus preparou José e por meio dele o Senhor realizou atos salvívicos dentro do contexto da história do mundo. E ao preparar José e realizar atos de salvação por meio dele, o Senhor falou profeticamente enquanto preparava o cenário para a salvação mais ampla e mais completa que Jesus traria. Essa salvação trazida pelo Cristo real foi também o que em última instância validou a obra redentiva de José, cumprida por uma pessoa real, tomada da semente para agir em favor da semente". Vemos que Deus estava concretizando sua promesa e mostrando seu plano para aquela época e para o futuro. Analisando as quatro perspectivas do papel tipicamente messiânico de José, confirmamos a sua primogenitura em Gn 30,23s "Raquel concebeu e deu á luz a um filho...e lhe chamou José."

42) Por que MOISÉS é um tipo de Cristo?
R: É-nos contada no segundo livro Êxodo a história de um homem chamado Moisés tipificando a Pessoa de Cristo, pois foi ele guardado da tirania de um rei desde o ventre de sua mãe para tirar um povo que fora escolhido por Deus.(Ex 2,1-10). “porque enquanto a este Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu”. (Ex 32, 1) “Moisés escreveu a meu respeito” (Jo 5,46) ; "Chamou o Senhor a Moisés e... disse: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes..."(Lv 1,1s). "Ser-me-eis santos, porque Eu, o Senhor, Sou Santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus "(Lv 20,26). renunciou o trono do Egito, preferindo sofrer com o povo de Deus pelo opróbrio de Cristo (Hb 11.23-29). Ele foi profeta (Dt 18.18) e mediador que intercedeu pelo povo (Êx 32.30-32). Moisés é uma figura daquele que haveria de vir (Hb 3.1-6).


43) Por que DAVI é um tipo de Cristo?
E suscitarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as apascentará; e ele lhes servirá de pastor. E eu, o Senhor, lhes serei por Deus, e o meu servo Davi será príncipe no meio delas; e eu, o Senhor o disse. (Ez 34,23s). Mas servirão ao Senhor, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei. (Jr 30,9). "Compadece-Te de mim, ó Deus, segundo a Tua benignidade; e, segundo a multidão das Tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões." (Sl 51,1). "Era intuito de Deus que a história da queda de Davi servisse como advertência de que mesmo os que Ele abençoou e favoreceu grandemente não se devem sentir livres de perigo, e negligenciar a vigilância e a oração." As orações de penitência de Davi nos ensinam que, para nos reconciliar com Deus, precisamos ir a Ele como somos, confessar nossos pecados, pedir-Lhe que nos purifique e nos restaure. "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia" (Pv 28,13). . "Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve" (Is 1,18). "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus" (Sl 51,17). Cristo é o "filho" de Davi, a semente de Davi; o herdeiro, através de Maria, mãe de Cristo, do sangue do Rei Davi. Cristo também é chamado de O Renovo de Davi, Tronco de Jessé (pai de Davi), etc. Sendo assim, as profecias messiânicas tal como as citadas.( Os 3,5). Dizem respeito ao poder e domínio que Cristo exercerá ao ocupar o trono de Davi. "Que o Renovo de Davi é Cristo está perfeitamente claro. Agora veremos que é chamado de Davi, que Ele é um novo Davi, o Davi Eterno que há de reinar para sempre no trono de seu antigo antepassado ... Quão glorioso será o dia futuro em que o segundo Davi, que é cristo, reinar no trono do primeiro Davi; quando todos os homens habitarão em segurança; quando a terra estará pontilhada de templos; e quando o convênio do evangelho terá plena força e validade na terra inteira!" (Is 11,1).




44) Por que JONAS é um tipo de Cristo?
Jonas é um tipo de Cristo em que foi enviado, e em tipo ressuscitou dos mortos para levar a salvação aos gentios. O acontecimento de Jonas ser preservado no ventre da baleia (Jn1,17- 2,10) foi usado por Jesus como profecia da sua própria morte e ressurreição. Mt 12,38ss.

45) Por que ARCA é um tipo de Cristo?
R: A Arca da Aliança era uma figura de Jesus Cristo. A madeira de Acácia fala da humanidade incorruptível de Jesus. Ele era 100% homem. O próprio Deus se tornou carne e sofreu as agonias da experiência humana. Ele foi tentado, Ele se cansou, Ele teve sede, Ele teve que aprender as Escrituras, aprender a obediência, aprender a ouvir a voz de Deus, e foi conduzido pelo Espírito como homem. A madeira de Acácia nos fala que Ele era 100% homem, e o puro ouro que revestia a madeira nos fala que Ele era 100% Deus. Jesus disse "a menos que crerdes que eu SOU que vós morrereis em vossos pecados". Ele usou as mesmas palavras (Heb. eheyay asher aheyay) usadas quando o Senhor falou a Moisés na sarça ardente. O Messias judeu não era em nada diferente do próprio Jeová visitando o seu povo, e se tornando Seu salvador, morrendo pelos pecados do mundo, e isso é a etimologia do nome Jesus (Heb. Y'shua 'Yaweh se fez salvação'). Jesus condenou os líderes religiosos por não reconhecerem "o tempo da sua visitação ".“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.” (Ex 25,8) “E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. (Ez 37,27) " Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo." (Jo 6,50s). " E disse Moisés: Esta é a palavra que o SENHOR tem mandado: Encherás um ômer dele e guardá-lo-ás para as vossas gerações, para que vejam o pão que vos tenho dado a comer neste deserto, quando eu vos tirei da terra do Egito. Disse também Moisés a Arão: Toma um vaso, e põe nele um ômer cheio de maná, e coloca-o diante do SENHOR, para guardá-lo para as vossas gerações."(Ex 16,32s); " Depois porás na arca o testemunho, que eu te darei."(Ex 25,16).





46) Porque CORDEIRO pascal é um tipo de Cristo?
R: Êxodo 12,12s. A salvação pelo cordeiro (sem defeito) sacrificado na páscoa ajusta-se ao seu antítipo: Cristo em seu sacrifício perfeito na cruz. Essa perspectiva tipológica expressa a ênfase bíblica de que “sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9.22). Quando João Batista afirma: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29), ele está corretamente interpretando Jesus como o antítipo do cordeiro pascal. Além disso, na própria Ceia do Senhor, celebrada numa refeição pascal, temos a confirmação de que o cordeiro pascal da antiga aliança era um tipo de Cristo: “Isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança (Mc 14.24)”. Eis o único sacrifício que agradou a Deus. Não é mais preciso hoje fazer “sacrifícios” diante de Deus para sermos aceitos por Ele. Basta crer no sacrifício que Jesus já fez na cruz do Calvário, de uma vez por todas e para sempre.

47) Por que MANÁ é um tipo de Cristo?
R: “Sim, ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que nem tu nem teus pais conhecíeis; para te dar a entender que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor disso vive o homem”.(Dt 8,3) “Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”.( Mt 4,4). Em Deuteronômio, vemos que as Escrituras dizem que o homem não vive de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor. E segundo o texto, o que saía da boca do Senhor? O maná!

48) Por que ROCHA de Horebe é um tipo de Cristo?
R: A rocha era Cristo, que, na cruz, seria ferido apenas uma vez (1Cor 10,4). Moisés, numa segunda ocasião, foi ordenado a falar com ela; e pela sua desobediência a essa ordem não recebeu licença de entrar na terra prometida. “Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas, e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel”. (Ex 17,6). “Moisés levantou a mão e bateu na rocha duas vezes com a vara: a água jorrou em abundância, e a comunidade e os animais puderam beber”(Nm 20,11).





49) Por que o BODE EXPIATÓRIO é um tipo de Cristo?
R: A doutrina da expiação da Igreja Cristã tem defendido que Cristo é o único expiador, sendo que Satanás não tem nenhuma parte na expiação. Com base em Lv 16,5-10, alegando que o bode emissário tipifica Satanás, os Adventistas do Sétimo Dia defendem que Satanás não somente levará o peso e castigo de seus próprios pecados, mas também os pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados sobre ele. No entanto, veja o que diz a Bíblia: Is 53,4ss.11s e compare com Mt 8,16s; Jo 1,29; 1Pd 2,24; 3,18. O que o bode representa afinal? Lv 16.5,10: São apresentados dois bodes para expiação dos pecados; Não era só o bode expiatório que fazia expiação pelo pecado. Eram os dois bodes (Lv 16.10). Portanto, trata-se apenas de dois aspectos com relação a obra de Cristo: ele é o mesmo que paga pelos nossos pecados derramando o seu sangue, como também, é o mesmo que leva nossos pecados embora para sempre.


50) Qual a relação entre Antropologia e Cristologia?
R: Relação entre antropologia e Cristologia. Há uma relação muito estreita entre a doutrina do homem e a de Cristo. A primeira trata do homem, criado à imagem de Deus e dotado de verdadeiro conhecimento, justiça e santidade, masque, pela voluntária transgressão da lei de Deus, despojou-se da sua verdadeira humanidade e se transformou em pecador. Salienta à distância Ética que há entre Deus e o homem, distância resultante da queda do homem e que, nem o homem nem os anjos podem cobrir, e,como tal, é virtualmente um grito pelo socorro divino. A Cristologia é em parte a resposta a esse grito. Ela nos põe a par da obra objetiva de Deus em Cristo construindo uma ponte sobre o abismo e eliminando à distância. A doutrina nos mostra Deus vindo ao homem para afastar as barreiras entre Deus e o homem pela satisfação das condições da lei em Cristo,e para restabelecer o homem em sua bendita comunhão. A antropologia já dirige a atenção à provisão da graça de Deus para uma aliança de companheirismo com o homem que prove uma vida de bem aventurada comunhão com Deus ; mas a aliança só é eficiente em Cristo e por meio de Cristo. E, portanto a doutrina de Cristo como Mediador da aliança deve vir necessariamente em seguida. Cristo, tipificado e prenunciado no Velho testamento como o Redentor do homem, veio na plenitude do tempo, para tabernacular entre os homens e levar a efeito uma reconciliação eterna.

51) Em 20 linhas fale a Doutrina de Cristo Antes e depois da Reforma.
R: A Doutrina de Cristo antes da Reforma Até o ConcÌlio de Calcedônia: na literatura cristã primitiva, Cristo sobressai como humano e divino, como Filho do homem, mas também como o Filho de Deus. Seu caráter sem pecado é defendido, e ele é considerado como legitimo objeto de culto. Após o Concílio de Calcedônia A Idade Média acrescentou muito pouca coisa à doutrina da pessoa de Cristo. Devido a várias influências, como as da Ênfase à imitação de Cristo, das teorias sobre a expiação e do desenvolvimento da doutrina da missa, a igreja se apegou fortemente à plena humanidade de Cristo. Há divindade de Cristo, diz Macintosh. passou a ser vista mais como o coeficiente infinito elevando a ação e a paixão humanas a um valor infinito. E,contudo, alguns dos escolásticos expressaram em sua Cristologia um conceito docético de Cristo. Pedro Lombardo não hesitava em dizer que, com relação à sua humanidade, Cristo não era absolutamente nada. Mas este niilismo foi condenado pela igreja. Alguns novos pontos foram salientados por Tomaz de Aquino.Segundo ele a pessoa do Logos tornou-se composta na encarnação, e sua união com a natureza humana impediu esta última de chegar a Ter uma personalidade independente. A natureza humana de Cristo recebeu dupla graça em virtude de sua união com o Logos, (1) a gratia unionis (graça da união), que lhe comunicou uma dignidade especial, de modo que até se tornou objeto de culto, e (2) a gratia habitualis (graça habitual),que a mantinha em sua relação com Deus. O conhecimento humano de Cristo era duplo a saber, um conhecimento infuso e um conhecimento adquirido. Há duas vontades em Cristo, mas a causalidade última pertence à vontade divina, à qual a vontade humana está sempre sujeita. A doutrina de Cristo depois da Reforma.Até o século dezenove : A reforma não trouxe grandes mudanças à doutrina da pessoa de Cristo. Tanto a Igreja Romana como as igrejas da Reforma subscreveram a doutrina de Cristo nos termos de sua formulação pelo Concílio de Calcedônia. Os teólogos reformados (Calvinistas) viam nessa doutrina luterana uma espécie de eutiquianismo ou de fusão das duas naturezas de Cristo. A teologia reformada também ensina uma comunicação de atributos, mas a concebe de maneira diferente. Ela crê que, depois da encarnação, as propriedades de ambas as naturezas podem ser atribuídas à pessoa única de Cristo. Pode-se dizer que a pessoa de Cristo È onisciente, mas também limitada, em qualquer tempo particular, a um único lugar. Daí, lemos na Segunda Confissão Helvética : Reconhecemos, pois, que há no único e mesmo Jesus, nosso Senhor, duas naturezas ó a natureza divina e a humana, e dizemos que estas são ligadas ou unidas de modo tal,que não são absorvidas, confundidas ou misturadas, mas, antes,são unidas ou conjugadas numa pessoa ( sendo que as propriedades de cada uma delas permanecem a salvo e intactas), de modo que podemos cultuar a um Cristo, nosso Senhor, e não a dois. Portanto, não pensamos, nem ensinamos que a natureza divina em Cristo sofreu, ou que Cristo, de acordo com a sua natureza humana, ainda está no mundo e, assim, em todo lugar.

52) Explique sobre as Naturezas de Cristo.
R: Natureza Humana: O nascimento de Jesus é precedido de muitas profecias, desde do livro de gêneses a Bíblia traz relatos do nascimento virginal de Jesus, mais a referência registrada no livro do profeta Isaias " Porque um menino nos nasceu,um filho se nos deu, o governo está sobre seus ombros, e ele chamará o seu nome: Maravilhoso, conselheiro,Deus forte, pai da eternidade,príncipe da paz." (Is 9.6), traz o conjunto de atributos que seria utilizado por Jesus com a finalidade de confirmar, além da sua humanidade, também a sua divindade pois estas naturezas sempre estavam presente no cotidiano de Jesus. Quando Jesus assumiu o corpo físico passou também a ter uma natureza física com todas as limitações que havia nos demais seres humanos, quando Isaias no Cp 9.6 a diz um menino nos nasceu; está se referindo ao estado humano de cristo, no entanto esta natureza humana de Jesus não era dominada pela força da carne pois ele venceu todas as tentações que alias todas foram exercidas sobre a natureza humana de Jesus (Lc 4.1-13; Mt 4.1-11; Mc 1.12,13). Algumas provas bíblicas da natureza humana de Jesus: Feito de mulher (Gl 4.4), feito da semente da David (Rm 1.3), pelo seu crescimento e desenvolvimento naturais (Lc 2.20,46,52), por sua aparência pessoal (Jo 4.9), por possuir natureza humana completa corpo físico possuía alma racional,possuía espírito humano (Mt 26.12; Mt 26.38; Lc 23.46) pelas suas limitações humanas sem pecado: Jesus era sujeito a fadiga corporal (Jo 4.6), tinha sono (Mt 8.24), tinha fome (Mt 21.18), tinha sede (Jo 19.28),era passivo de sofrimento e dores (Lc 22.44), era passivo de morte física (1Co 15.3), seu conhecimento era limitado (Mc 13.32), tinha limitações morais (Hb 4.15), nesta ultima referencia as limitações morais de Cristo, não são devidas a situações pecaminosas mais as sua humilhações no corpo para que perdêssemos ter uma perfeita redenção, nunca se ouviu das palavras de Jesus uma alusão ou um referencial a confissões de pecados apesar de conhecer profundamente o mal e o pecado, em sua alma não havia a mais leve sombra de pecado. Ele desafiou a todos os presente que o acusavam: quem dentre vós me convence do pecado (Jo 8.46) Jesus Cristo também teve limitações espirituais; quando ele assumiu a encarnação ele trocou uma vida independente por uma vida dependente era soberano mais passou a se submeter ; como homem ele passou a garimpar através da oração o poder de Deus para obter sucesso no seu ministério terrestre. "Tendo se levantado alta madrugada, saiu, foi para um deserto, e ali orava" (Mc 1.35) as escrituras mostra relato de vinte e cinco vezes Jesus fazendo pratica da oração. Jesus também como homem dependia da unção do Espírito santo para exercer autoridade sobre os desafio por ele enfrentado durante seu ministério Ex: autoridade contra as enfermidade, os demônios, e até mesmo sobre a natureza. Ainda podemos perceber a humanidade de Jesus através dos nomes humanos que lhe são conferidos desde o nome indicado pelo anjo quando deu a noticia da concepção milagrosa da virgem Maria por obra do Espírito Santo, o nome dado ao menino era: Jesus Mt 1.21 um nome muito utilizado pelos Judeus tanto no (AT como no NT) o significado deste nome é "Salvador" assim como Josué e Jose no AT, outros nomes dados a cristo eram; Filho do homem Lc 19.10 Jesus nazareno At 2.22 o carpinteiro Mc 6.3, o profeta Mt 21.11, Cristo Jesus homem 1 Tm 2.5. Porque era necessária a total humanidade de Jesus. 1 - para possibilitar uma obediência representativa (Rm 5.18,19) 2 - para se um sacrifício substituto (Hb 1.17) 3 - para ser mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5) 4 - para ser nosso exemplo e padrão de vida (1 Jo 2.6; Hb2.12) 5 - para compadecer se como sumo sacerdote (Hb 2.18; 4.15,16) A união da Divindade com a humanidade era essencial à constituição da pessoa de Cristo. Segue se então, portanto que Cristo é o Deus-homem. A Divindade de Cristo. Se acham unidas n’Ele, ainda que não estejam misturadas sua humanidade não é Deificada nem sua divindade humanizada. Isto é claramente impossível, a Divindade não pode toma como essência qualquer coisa finita e o humano é finito, a humanidade não pode ser absorvida pelo Divino a ponto de fazer parte desta. As duas naturezas terão que permanecer distinta, ao mesmo tempo que a pessoa de Cristo, formada pela sua união, será sempre uma e indivisível (Jo 1.14). Um dos textos mais sublime da Bíblia retrata o esvaziamento de Cristo da sua Divindade e assumindo uma natureza humana o esvaziamento de Cristo neste sentido foi tão marcante que o texto diz: " Mas a se mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo fazendo se semelhante aos homens" (Fp2.7), sem duvida um grande exemplo de humildade sendo Deus ele não teve como usurpação se igual a Deus mas vestiu se de humanidade para mostra nos que é possível vivemos uma vida integra e digna da vocação que fomos chamados Ele foi perfeito homem e temos que ser seus imitadores. Natureza Divina: Jesus perfeito homem - pleno Deus, esta é sem duvida a definição dos grandes teólogos deste e de outros tempos, um homem que causava espantos ao ensinar ou interagir através dos milagres na vida de outras pessoas ou de milagres operados na natureza; não poderia ser um homem como outro homem qualquer, Ele tinha algo a mais algo que realmente fazia a diferença e esta diferença não caberia na vida de mas nem um outro homem. É difícil imaginar alguém que viveu perfeitamente como homem pois a natureza humana é tendenciosa (tende ao pecado, erros e as fracasso) mas com Cristo não era assim ele certamente era mais que homem era perfeito homem e pleno Deus.
Isaias ao profetizar sobre a vinda de Jesus no capitulo 9, 6 ele diz um menino nos nasceu um filho se nos deu, mais afirma categoricamente que ele, (Jesus) alem de ser dotado de poderio seria também um Deus forte, e no NT não são poucos os testemunho que revelam a força e poder exercidos pela Divindade de Jesus.
DEMOSTRAÇÕES E PROVAS BIBLICAS DA DIVINDADE DE JESUS.
Os nomes dados a Cristo formam uma rica fonte que provam a sua divindade: Deus forte: ( Is 9,6). Deus: (Jo 20.28; Rm 9.5; Hb 1.8). Filho de Deus: (Mt 16.16,17; Mc 14.61,62; Lc 22.70; Jo 5.25;10.36; 11.14). Primeiro e ultimo e Alfa e Ômega : ( Ap 1.17 ). O santo, Senhor : (At 3.14; At 4.33). Pode confirmar a divindade de Cristo através dos ofícios Ele atribuído pela Bíblia: Criador do universo. Cl 1.16; Ap 3.14, Perdoado de pecados, Mc 2.5 -11; Preservador de tudo Cl 1.17. Um quantidade muito grande de referencias há na bíblia que confirma os ofícios de Cristo . Comparação entre os nomes de Deus pai e de Jesus Cristo o filho: 2Cor 13,14 - A graça do nosso senhor Jesus Cristo e o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, 1 Ts 3.11; 1 Co 12.4-5; Jo 14.23; Rm 1.7; Tg1.1; 2 Pe 1.1; Cl 2.2; Mt 28.19; Jo 17.3; 14.1; Ap 7.10; 5.13 em inúmeras passagens bíblica o nome de Jesus Cristo é colocado ao lado do nome do pai de um modo que não teria cabimento se trata se de um ser finito ou simplesmente um humano mais nestes caso se ver claramente a igualdade entre Pai e Filho. Uma outra fonte bem fluente da divindade de Cristo é a sua Santidade: a santidade de Jesus significa que ele era isento de toda contaminação e que ele era absolutamente imaculado puro (1 Jo 3.3-5). No antigo testamento, o Deus Jeová é quem é chamado O Santo. Ele é chamado o Santo de Israel umas trinta vezes por Isaias. No novo testamento é Jesus que é chamado o Santo, podemos então concluir que a Santidade de Deus é a mesma Santidade de Cristo.
OS TESTEMUNHO QUE REVELAM A DIVINDADE DE CRISTO.
Mc 1,23s o testemunho dos espíritos imundos. Mt 27.3,4 de Judas Iscariotes. Jo 18,38 de Platos. Mt 27,19 da Esposa de Pilatos. At 3.14 de Pedro. 2 Co 5,21 de Paulo. Hb 1,8,9 de Deus Pai. Quando se fala em Divindade, fala-se da sublimidade de Deus, pois Deus é sublime. Ele é um ser sobrenatural é o Deus de uma tríplice personalidade, mesmo sendo uno e inseparável. Essa tríplice personalidade da Divindade diz respeito a ação Divinal para redimir a humanidade destituída da glória de Deus Rm 3,23. A Divindade é constituída de um Deus triuno que subsiste em três pessoas distintas: o Pai o Filho e o Espírito Santo. Essas três pessoas formam a triunidade Divina. Embora a Bíblia não registre os nomes triunidade e pessoa, ela revela três pessoas cada uma Divina e distinta tão somente no que diz respeito aos seus ofícios, porém é uma só Divindade em caráter e harmonia, Jo 14,15-20. Um bom exemplo da triunidade Divina é o sol no firmamento, conforme apresenta Benny Hinn no seu livro Bom Dia Espírito Santo, diz ele: “Deus é como o sol no firmamento. Se você contemplar o seu brilho verá apenas um sol, na realidade, porém, é um sol trino que mantém nosso planeta vivo. Existe nele três elemento distinto: o sol, a luz e o calor. O mesmo acontece com a trindade. O pai é como o sol no seu todo, Jesus é a luz e o Espírito Santo é o calor que você sente” . Jesus faz parte da triunidade Divina, por isso passaremos a estudar a sua Divindade comprovando-a através dos seus nomes Divinos, dos seus atributos e de suas obras.

União da natureza de Cristo:
R: União hipostática (também conhecida como união mística ou dupla natureza de Cristo) é a doutrina clássica da teologia sistemática que afirma ter Jesus Cristo duas naturezas, sendo homem e Deus ao mesmo tempo.A Bíblia afirma que em Jesus coexistiu a natureza divina e humana. Há vários versículos que confirmam a divindade de Cristo, e também há vários outros versículos que confirmam sua humanidade. Isto nunca foi um grande problema para os escritores bíblicos que constantemente afirmam sua dupla natureza. De fato, Cristo possuía tanto uma natureza humana limitada como uma natureza divina ilimitada. Cristo nasceu de uma mulher, cresceu em estatura e conhecimento (Lucas 2,22), sentiu fome e sede, foi sentido e tocado, teve momentos de alegria e tristeza, compartilhando de todos os atributos humanos. Da mesma forma Cristo afirma que é Deus: “Clamou Jesus, dizendo: Quem crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que me enviou. E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.” (João 12:44-45). João afirma: "No início era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus" (Jo 1:1). E em João 1:14: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Esta união de ambas as naturezas em Cristo é chamada de união hipostática. Do grego hipóstases, que significa pessoa. Portanto a união é uma união pessoal. Não se trata da mera habitação da divindade em um corpo humano, mas sim uma união em que Cristo se torna uma só pessoa. De forma semelhante a nossa alma e o nosso corpo, que apesar de terem naturezas diferentes se unem formando uma só pessoa.

53) Durante a história da humanidade, surgiram vários pensamentos sobre o Senhor Jesus e sua Natureza. Explique sobre:
Os Ebionitas – Ebionitas ou Adopcionitas. Ebionismo (do hebraico אביונים, Evyonim, "pobres") é o nome de uma das ramificações do Cristianismo primitivo, que pregava que Jesus de Nazaré não teria vindo abolir a Torá como prega a doutrina paulina. Desta forma, pregavam que tanto judeus como gentios convertidos deveriam seguir os mandamentos da santa Torá, o que levou a um choque com outras ramificações do Cristianismo e do Judaísmo. Admitiam Jesus como mero homem sobre o qual, descera a força da divindade à semelhança do que acontecera com os profetas.


Os Docetas – Docetismo (séculos I e II). Professava que Jesus era uma entidade superior que assumira um corpo aparente ou fantasmagórico, de passagem pela terra. A Igreja estabeleceu que Cristo assumiu uma verdadeira carne humana e que o corpo do homem é capaz de salvação, porque é criado por aquele mesmo Deus, revelado em Jesus Cristo. O homem não é salvo por inteiro, se Cristo não assumiu o homem todo inteiro” (Orígenes). Foi combatida pelos apóstolos (I Jo 4,2; II Jo 7; Gl 2,9) e seus sucessores.(sto.Irineu,...).

O Arianismo – Arianismo foi uma heresia cristã do século IV, que negava a divindade suprema de Jesus Cristo. Recebeu o nome de arianismo por ter sido criada pelo religioso egípcio Ário. Segundo o arianismo, o Filho de Deus, segunda pessoa da Trindade, não tem a mesma essência do Pai, sendo uma divindade de segunda ordem, já que nascera mortal. Os ensinamentos de Ário foram condenados no primeiro Concílio de Nicéia, onde se redigiu um credo estabelecendo que o Filho de Deus foi “concebido e não feito”, consubstancial ao Pai. As lutas internas dividiram os arianos. Os moderados concordaram com o credo de Nicéia, mas se mantiveram céticos quanto ao termo “consubstancial”. Os neo-arianos defendiam que o Filho tinha uma essência diferente da do Pai. No Concílio de Constantinopla, celebrado em 381, a ortodoxia de Nicéia foi reafirmada. O arianismo teve muita força entre os visigodos espanhóis. O rei Leovigildo mandou executar o próprio filho, Hermenegildo, por este ter abjurado de sua fé ariana.

A Teoria de Eutiques – O Monofisismo(do grego μονο = único) ou Monofisitismo
Surgiu para combater o Nestorianismo. Foi proposta por Eutiques (Constantinopla) e Dióscoro (Alexandria). Afirmava que em Jesus há uma só natureza e uma só pessoa: a divina. Proclamava que a natureza humana fora absorvida pela divina. Esta doutrina tornou-se a heresia mais popular e poderosa da antigüidade. Foi condenada pelo Concílio de Calcedônia (451), que proclamou haver em Cristo uma só pessoa: a divina. (este concílio foi o mais concorrido da antigüidade, pois dele participaram mais de 600 membros; entre os quais três legados papais. Ensinamos e professamos um só único e idêntico Cristo... em duas naturezas, não confusas e não transformadas, não dividas, não separadas, pois a união das naturezas não suprimiu as diferenças; antes, cada uma das naturezas conservou as suas propriedades e se uniu com a outra numa única pessoa e numa única hipóstase.” (Concílio de Calcedônia). O papa Leão Magno, propunha a reta doutrina: as duas naturezas em Cristo não se misturam nem se confundem, mas cada qual exerce a sua atividade própria em comunhão com a outra; assim Cristo teve realmente fome, sede e cansaço, como homem e pôde ressuscitar mortos como Deus.

A Teoria de Nestório – Nestório, patriarca de Constantinopla, professava a partir de 428, que em Jesus havia duas pessoas (a divina e a humana), cada qual com a sua natureza, unidas entre si, por um vínculo afetivo ou moral. Como conseqüência, Maria não seria “Mãe de Deus” (Theotókos), mas “Mãe de Cristo” (Christotókos). Esta heresia foi combatida por São Cirilo de Alexandria e pelo Concílio de Éfeso (431). Estes confessaram Maria como “Mãe de Deus”, afirmando precisamente que Jesus possui um só sujeito, ou seja, uma só pessoa - a divina - que no seio da Virgem Maria assumiu a natureza humana.


A Teoria Bíblia – A Bíblia Sagrada diz explicitamente que existe um único Deus (Dt 6.4; Mc 12.29-32). O após¬tolo João, conhecido como apóstolo do amor, diz no Evangelho escrito por ele: Ora a vida eterna é esta: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (Jo 17.3). João registrou essas palavras do Senhor Jesus Cristo, deixando claro que existe um único Deus Verdadeiro, neste versículo a expressão Deus Verdadeiro está claramente associada à pessoa do Pai. Na declaração do Senhor Jesus o Pai é o único Deus Verdadeiro. Porém, o mesmo João que escreveu o Santo Evangelho que leva o seu nome, escreveu também na sua Primeira Epístola Universal no capítulo 5 e versículo 20: Também sabemos que o Filho já veio, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro. E estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Essas palavras afirmam categoricamente a divindade de Jesus: Ele é o Verdadeiro Deus e a vida eterna. Podemos observar que o mesmo João que escreveu no Quarto Evangelho, foi o autor da 1a Epístola a que referimos. Assim sendo, ele atribui a palavra Deus Verdadeiro, tanto à pessoa do Pai, como à pessoa do Filho. Esses textos são provas explícitas de que o apóstolo João conhecia a Unidade Composta de Deus, ou seja, a unidade de essência de Deus como sendo único e verdadeiro, composto por pessoas, neste caso: Pai e Filho. Não estou dizendo que o Pai seja o Filho, de maneira alguma, mas que o Pai e o Filho são duas pessoas como o próprio João declara: Graça, misericórdia, e paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, serão conosco em verdade e amor (2 Jo 1.3).

Se o Pai é chamado de Deus Verdadeiro (Jo 17.3) e o Filho é chamado de Deus Verdadeiro (1 Jo 5.20), e o Espírito Santo é chamado de Deus (João 14.17), e, em Isaías capítulo 43 versículo 10 e 11 lemos: Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi, para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salva¬dor; se existem três pessoas chamadas na Bíblia de Deus Verdadeiro e ela não admite outro deus ou Deus, senão o Deus único, ou admitimos a pluralidade na unidade ou somos obrigados a admitir um politeísmo barato, insuportável e grosseiro.





54) Descreva a unipersonalidade de Cristo.
R: O unicismo tenta explicar o assunto desenvolvendo a teoria das três manifestações. Seria um único Deus Verdadeiro que se manifestara em três formas, ora como Pai, ora como Filho, ora como o Espírito Santo. Essa teoria unicista não encontra sustentação na verdade bíblica, já que na Bíblia encontramos passagens deixando claro que são pessoas distintas e não meras manifestações (Jo 1.1-3; 8.16-18; 15.26). O apóstolo João diz: Quem é o mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho (1 Jo 2.22). Embora esses versículos foram escritos para proteger a Igreja do gnosticísmo, nos ensina que não podemos negar a personalidade das pessoas. Quem nega que Jesus é o Cristo, quem nega a personalidade do Pai e a personalidade do Filho é classificado de mentiroso, contrário a Cristo, já que negar essas verdades bíblicas são características da doutrina do espírito do anticristo e não do cristianismo ortodoxo.




55) Descreva a Doutrina Luterana das Comunicações de atributos.
R: A doutrina de Lutero da presença física de Cristo na Ceia, levou ao conceito de comunicação de propriedades, com o sentido que "cada uma das naturezas permeia a outra, e que Sua humanidade participa dos atributos de Sua divindade". Os atributos de onisciência, onipotência e onipresença foram comunicados à natureza humana de Cristo ao tempo da Sua encarnação. A doutrina de Lutero da presença física de Cristo na Ceia, levou ao conceito de comunicação de propriedades, com o sentido que "cada uma das naturezas permeia a outra, e que Sua humanidade participa dos atributos de Sua divindade". Os atributos de onisciência, onipotência e onipresença foram comunicados à natureza humana de Cristo ao tempo da Sua encarnação. A doutrina luterana da consubstanciação não está fundamentada na soberania de Deus, mas na ubiqüidade do corpo de Cristo. Lutero acreditava que os atributos da natureza divina de Cristo foram comunicados à Sua natureza humana, inclusive a onipresença, de tal forma que o corpo de Cristo pode estar presente em mais de um lugar ao mesmo tempo (ubiqüidade). Por isso, o corpo e o sangue de Cristo estão presentes juntamente com o pão e o vinho na Eucaristia* (consubstanciação. Alguns teólogos luteranos afirmam que Cristo pôs de lado os atributos divinos recebidos na encarnação, ou os usava ocasionalmente. Outros dizem que Ele continuou de posse destes atributos durante toda a sua vida terrena, mas os manteve ocultos ou só usava secretamente.
56) Descreva a Doutrina da KÉNOSIS em suas várias formas.
R: O verbo “kenoo”, no grego, significa “esvaziar” ou “aniquilar”, e, em Fp 2,7; Paulo se utiliza desse para falar a respeito da condição de Cristo quando se encarnou. Temos, aqui, um esclarecimento desse mistério, pois Jesus, sendo Deus, não poderia se desfazer de sua natureza divina, por conseguinte, Ele não deixou de ser Deus, antes “tomou” a natureza de servo. Isso poderia ser ilustrado por meio da metáfora de um rei que resolve viver entre os plebeus, e, para tanto, deixa de lado a sua glória, ainda que não perca, com essa decisão, a condição de rei. De igual modo, Jesus teria deixado a Sua glória celestial (Jo 17,4); posição (Jo 5,30; Hb 5,8), riquezas ( 2Cor 8,9) e direitos (Jo 5,19; 8,28; 14,10). Essa renúncia teve como objetivo a salvação da humanidade. Cristo tomou, para si, uma natureza humana com suas tentações, humilhações e fraquezas, porém, sem pecado (Hb 4,15). A abdicação dessas prerrogativas divinas levou-O a depender do Espírito Santo para cumprir Suas responsabilidades (Mt 12,28; Lc 4,18; At 10,38;Rm 8,11; Hb 9,14).Significado: Literal, esvaziamento. Em outras palavras, quais foram as limitações do Cristo encarnado sobre a terra?Texto:Fp 2.7, “a si mesmo se esvaziou”. A Verdadeira Doutrina da Kénosis: Envolve: 1)O encobrimento de sua glória pré-encarnada. 2) Sua condescendência em assumir a semelhança de carne pecaminosa durante a encarnação. 3) O não-uso voluntário de alguns de Seus atributos durante Sua vida terrena. Teoria Falsa da Kénosis: Cristo abriu mão (perdeu) de certos atributos durante Sua vida terrena. Se isso tivesse acontecido, Ele teria deixado de ser Deus durante aquele período.

57) Descreva a Teoria da Encarnação Gradual.
R: A pressuposição fundamental para um colóquio teológico sincero será que estamos dispostos a aprender uns dos outros e sobre nós mesmos. O ponto de litígio não é a questão de verdade ou a questão filosófica pela possibilidade ( A encarnação é, para nós cristãos, a maior prova do cuidado de Deus por nós pessoas humanas, um cuidado que encontra a sua expressão na forma mais alta do amor e autodedicação. A força integradora da encarnação, a qual dá sentido à vida humana, ao mundo e à natureza humana. A significação da mensagem cristã jaz no saber: Deus nos ama, Deus vem a nos encontrar, Ele é presente, e o mundo em que vivemos está cheio de valores positivos. Com isso, a encarnação faz parte do sentir judaico-religioso). Deus assume forma humana, com auto-humilhação. O hino cristológico da Cristandade primitiva na Carta aos Filipenses: Ele era igual a Deus, mas não se agarrava no ser igual a Deus (Fl 2,6-11) fala da Kénosis, da evacuação de si mesmo, a qual acompanha a descida de Cristo para dentro do mundo. Por humildade e amor, Deus está até disposto a sofrer por causa de nós. Muitas obras teológicas, tanto na Idade Média como também na Moderna, apontavam à significação da encarnação para a existência humana e para a criação. Mas a encarnação não somente enfatiza o alto valor da vida humana. Segundo a doutrina dos Padres da Igreja orientais, a encarnação muda a natureza humana, dando-lhe a capacidade de chegar a ser divina. Essa ordem de idéias está outra vez atual na filosofia hodierna. Jacques Maritain (1882-1973), falou da consagração de todos os aspetos da sua vida à luz da encarnação. A mensagem fundamental da declaração cristão-teológica, porém, é que Deus ama. E porque Deus ama, Ele enviou o seu filho. A ciência neotestamentária mostrou que haja pluralidade de cristólogos, sendo nem todos encarnatórios. Não encontramos uma doutrina de encarnação plenamente formada senão no prólogo do Evangelho de João. Cristologia encarnatória é um modo de se exprimir como cristãos formularam a sua fala da realidade de encarnação. Uma dessas orientações reduz o significado de encarnação, falando de um entendimento brando. Mas também nos séculos 19 e 20, vários pensadores se ocupavam com a noção da encarnação. John Macquarrie falou duma cristologia humanista, a qual pôs ênfase na humanidade de Cristo Também não é a de conhecer, de que seres humanos carreguem em si capacidades divinas ou de que são criados segundo a imagem de Deus, de que se unam com Deus e de que possam até ser descritos como Deus feito pessoa humana. Segundo tradições midrashicas, os patriarcas são de natureza pré-existente. Na figura do patriarca Jacó, eruditos cristãos viam uma paralela à encarnação de Jesus. No entanto, essa paralela levanta a questão pelo significado distinto de encarnação no uso de linguagem na história de religiões e no cristão. Na mística judaica, duas ordens de idéias estão enraizadas a quais falam de encarnação. Alma e pessoa são modos de expressão de Deus. Segundo a tradição cabalista, podemos, pela força do nome de Deus, pensar em Deus. O nome de Deus é realidade e presença de Deus. Segundo a doutrina cabalista, o mundo consiste da variedade do nome de Deus. Também rituais e mitsvôt (mandamentos) são animados pela presença de nomes divinos. Deus toma forma na criação e nas formas diferentes das nossas relações a Deus. Os nomes de Deus tomam forma, realidade e substância na criação. Desde modo, se pode falar da atividade criativa como encarnação. Segundo a doutrina dos Padres da Igreja capadócios, Cristo chegou a ser pessoa humana para que a pessoa humana chegasse a ser divina. Encarnação entendida como processo que muda fundamentalmente a natureza humana, abre à pessoa humana a possibilidade da teosis, do chegar a ser deus. Segundo a noção de deus-homem grande ou original parece menos mística. Quando encarnação for entendida um como processo gradual e não como transmutação de matéria, uma linguagem conceitual compreensível para ambas as tradições se oferece. A deificação duma pessoa humana pressupõe a idéia duma união mística idéia que tanto a mística cristã quanto a judaica conhece. No evangelho de Mateus (16,13), há referência expressa sobre a reencarnação. Vejamos: quando Jesus chegou às portas da Caesarea Philippe, perguntou aos seus discípulos: quem os homens dizem que eu sou? Eles responderam: "uns dizem que tu és João Batista; ou Elias; e ou Jeremias ou um dos profetas". Essa resposta indica que os judeus acreditavam na imortalidade da alma e na sua reencarnação. Orígenes, sábio cristão e mestre da igreja, ensinava que "todas as almas chegam a este mundo fortalecido pelas vitórias ou debilitado pelas derrotas de uma vida pregressa. A conseqüência teológica do dogma da encarnação, no entanto, se refere à veneração e à doutrina (teologia): Confessamos uma única adoração do logos e da carne que assumiu. E condenamos (anátema) aqueles que ensinam atos distintos da veneração, uma divina e uma humana, venerando a pessoa humana nascida de Maria um como ser outro que aquele que é Deus de Deus. A ele oferecemos a nossa veneração, sendo a sua carne não excluída dessa adoração. Quem não adorar essa carne, (também) não adora a ele.13 (Apolinário de Laodicéia e a escola deste) O problema chave é a adoração dum ser humano. A reivindicação cristã da divindade total de Jesus ultrapassa a linha entre teologia e adoração.O seu lugar neste planeta é determinado por seus méritos ou deméritos do passado". Essa assertiva do sábio Orígenes traduz sua ampla confissão da sua crença viva na reencarnação da alma. São Clemente, de Alexandria, era adepto fervoroso da teoria gradual da encarnação e isso pode ser facilmente encontrado em muitos de seus escritos. Em favor da teoria gradual encarnação, São Gregório, Bispo de Nissa, afirmou que "a alma precisa purificar-se e isso não acontecendo durante a vida na Terra, deve ser realizado em outras vidas futuras". Santo Agostinho, no seu livro Confissões, chegou a interpelar a si mesmo: "não vivi em outro corpo antes de entrar no ventre de minha mãe?" Eis aqui provada, por sua própria confissão, a crença de Santo Agostinho na sua própria teoria gradual encarnação. Somente em 553, durante o Concílio de Constantinopla, graças às artimanhas da imperatriz Theodora, que exerceu forte influência em seu esposo - o Imperador Justiniano -, é que a reencarnação tornou-se heresia e seus adeptos passaram a ser perseguidos. Apesar disso e das perseguições que se seguiram aos então considerados "hereges", muitos doutores da igreja continuaram acreditando e divulgando os legítimos princípios da teoria gradual encarnação. Em nossos dias, no seio da igreja contemporânea, cultos sacerdotes, em caráter sigiloso, continuam aceitando a tese gradual da encarnação que explica todos os meandros da evolução do espírito.

58) Descreva os Estados de: humilhação e exaltação de Cristo.
58.1- R: Humilhação: (O Estado de Humilhação) Com base na referida passagem de Fp, pode-se dizer que o elemento essencial e central do estado de humilhação acha-se no fato de que Ele, que era o Senhor de toda a terra, o supremo Legislador, colocou-se debaixo da lei para desincumbir-se das suas obrigações federais e penais a favor do seu povo. Ao fazê-lo,Ele tornou legalmente responsável por nossos pecados e sujeitos à maldição da lei. Este estado do Salvador, concisamente expresso nas palavras de (Gl 4,4) nascido sob a lei, reflete-se na condição que lhe é correspondente e que é descrita nos vários estágios da humilhação. Enquanto a Teologia luterana fala em nada menos que oito estágios da humilhação de Cristo, a Teologia Reformada geralmente enumera cinco, a saber. (1 )encarnação, (2) sofrimento, (3) morte, (4) sepultamento, e(5) descida ao hades.
58.1.1 R: A encarnação e o nascimento de Cristo a. O sujeito da encarnação : Não foi o trino Deus, mas a Segunda pessoa da trindade que assumiu a natureza humana. Por essa razão ; È melhor dizer que o Verbo se fez Carne, do que dizer que Deus se fez homem. Ao mesmo tempo, devemos lembrar que cada uma das pessoas divinas agiu na encarnação, (Mt 1:20, Lc 1:35, Jo 1:14, At 2:30, Rm 8:3, Gl 4:4, Fp 2:7). Não é possível falar da encarnação de alguém que não teve existência prévia. Esta preexistência é claramente ensinada na Escritura: No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. (Jo 1:1). Eu desci do CÉU, (Jo 6:38) Pois conheceis a graça do nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de Vós, para que pela sua pobreza vos tornassem ricos. (2 Co 8:9). Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens (Fp 2: 6,7). Vindo pois,plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho (Gl 4:4). O preexistente Filho de Deus assume a natureza humana e se reveste de carne e sangue humanos, um milagre que ultrapassa o nosso limitado entendimento. Isto mostra claramente que o infinito,pode entrar em relações finitas, e de fato entra, e que, de algum modo, o sobrenatural pode entrar na vida histórica do mundo. A nossa confissão afirma que a natureza de Cristo foi concebida no ventre da bendita Virgem Maria pelo poder do Espírito Santo, sem o concurso do homem. Isto salienta o fato de que o nascimento de Cristo absolutamente não foi um nascimento comum, mas, sim, um nascimento sobrenatural em Virtude do qual Ele foi chamado Filho de Deus. O elemento mais importante,com relação ao nascimento de Jesus, foi a operação sobrenatural do Espírito Santo, pois só por este meio foi possível o nascimento virginal. A BÍBLIA se refere a esta característica em (Mt 1:18-20 ; Lc 1:34,35 ; Hb 10:5).

58.1.2 R: Os Sofrimentos Do Salvador (Is 53: 6,10) (a) Ele sofreu durante toda a sua vida - Seu sofrimento foi um sofrimento consagrado, e cada vez mais atroz conforme o fim se aproximava. O sofrimento iniciado na encarnação, chegou finalmente ao clímax no passio magna (grande paixão) no fim da sua vida. Foi quando pesou sobre Ele toda a ira de Deus contra o pecado. (b) Sofreu no corpo e na alma - Não foi a simples dor física, como tal, que constituiu a essência do seu sofrimento,mas essa dor acompanhada de angústia de alma e da consciência meditaria do pecado da humanidade, que pesava sobre ele.alem disso, a BÍBLIA ensina claramente que Cristo sofreu em ambos. Ele agonizou no jardim, onde a sua alma esteve profundamente triste até à morte, e também ele foi esbofeteado, açoitado e crucificado. (c) Seus sofrimentos nas tentações - As tentações de Cristo são parte integrante dos seus sofrimentos. Essas tentações se acham na vereda do sofrimento (Mt 4:1-11,e paralelas ; Lc 22:28 ; Jo 12:27; Hb 4:15 ; 5:7,8). Seu ministério público iniciou-se com um período de tentação, e mesmo após esse período as tentações se repetiam, a intervalos, culminando no trevoso Getsemani. Só penetrando em praticamente nas provações dos homens em suas tentações, Jesus poderia ser o Sumo Sacerdote compassivo que foi e atingir as culminâncias da perfeição provada e triunfante (Hb 4,15; 5,7ss).

58.1.3 A Morte do Salvador -Deus impôs judicialmente a sentença da morte do Mediador, desde que este se incumbiu voluntariamente de cumprir a pena do pecado da raça humana. Estes sofrimentos foram seguidos por sua morte na cruz. Ele esteve sujeito, não somente à morte física mas também à morte eterna, se bem que sofreu esta intensiva,e não extensivamente, quando agonizou no jardim e quando bradou na cruz, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?. Num curto período de tempo, Ele suportou a ira infinita contra o pecado até o fim, e saiu vitorioso. O caráter judicial de sua morte. Era deveras essencial que Cristo não sofresse morte natural, nem acidental, e não morresse pelas mãos de um assassino, mas sob sentença judicial. Alem disso, Deus dispôs providencialmente que o Mediador fosse julgado e sentenciado por um juiz romano. Os romanos tinham talento para a lei e a Justiça,representavam o poder judicial mais alto do mundo. A sentença de Pilatos foi também Sentença de Deus, embora sobre bases inteiramente diferentes. A crucificação não era uma forma judaica de castigo, mas,sim, romana. Era considerada tão infame e ignominiosa, que não podia ser aplicada a cidadãos romanos,mas somente à escória da humanidade, aos escravos e criminosos mais indignos. Ao mesmo tempo, padeceu morte amaldiçoada, e assim provou que se fez maldição por nós (Dt 21,23; Gl 3:13).

58.1.4 O Sepultamento do Salvador… evidente que o seu sepultamento também fez parte de sua humilhação. Note-se especialmente o seguinte: (a) Voltar o homem ao pó, do qual fora tomado, È descrito na Escritura como parte da punição do pecado (Gn 3:19) ; (b) Diversas declarações da Escritura implicam que a permanência do Salvador na sepultura foi uma humilhação (Sl 16:10, At 2:27,31; 13:34,35). Foi uma descida ao Hades, em si mesmo sombrio e lúgubre, lugar de corrupção, se bem que ele foi guardado da corrupção ; (c) Ser sepultado é ir para baixo e, portanto, uma humilhação. O sepultamento dos cadáveres foi ordenado por Deus para simbolizar a humilhação do pecador.

58.1.5 A Descida do Salvador ao Hades Esta doutrina na Confissão Apostólica (Credo).Depois de mencionar os sofrimentos, a morte e o sepultamento do Senhor, a confissão prossegue com estas palavras : Desceu ao inferno (hades). Mais tarde, porém, a forma romana do Credo acrescentou o artigo em questão após sua menção do sepultamento.Base bíblica para a expressão: Ef 4:9; 1Pd 3,18s; 1Pd 4, 4ss; Sl 16, 8ss; At 2, 25-7,30s).




58.2- Exaltação:
R: O estado de exaltação de Cristo tendo pagado a penalidade do pecado e merecido a justiça e a vida eterna para o pecador. Este estágio deve ser levado em conta no estado de exaltação de Cristo. A ressurreição. I Cor 15,20; Cl 1,18; Ap 1,5; a ascensão de Cristo ao céu. Hb 1,3; 4,14; 9,24. A Sua entronização à mão direita de Deus. Mt 26,64; At 2,33ss. E finalmente a manifestação em glória a Sua segunda vinda gloriosa. II Ts 1,7ss. Que representa a vitória contra as forças do mundo, do materialismo, enfim, o reino das trevas. E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga a peleja com justiça. Os seus olhos eram como chama de fogo; sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus. Seguiam-no os exércitos que estão no céu, em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. Da sua boca saía uma espada afiada, para ferir com ela as nações; ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. No manto, sobre a sua coxa tem escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores. E vi um anjo em pé no sol; e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, ajuntai-vos para a grande ceia de Deus, para comerdes carnes de reis, de comandantes, de poderosos, de cavalos e dos que neles montavam, sim, carnes de todos os homens, livres e escravos, pequenos e grandes. E vi a besta, e os reis da terra, e o seu exército reunido para fazerem guerra àquele que estava montado no cavalo, e ao seu exército. Ap 19,11-19.
58.2.1 R: A redenção. Jesus ensinou ao povo durante seu ministério terreno Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado Jo 8,34; redenção significa que Cristo liberta o povo da escravidão do pecado. Redenção é a libertação do escravo, pagando o preço do resgate. Nos temos bíblicos, muitas vezes um homem chegava ser escravo, por causa de suas dívidas. Um parente teria que pagar o preço de resgate para conseguir a libertação daquele escravo. Cristo se tornou nosso parente, ao encarnar-se, para conseguir nossa libertação da escravidão do pecado. Qual foi o preço de resgate? Nós teríamos que pagar os pecados com a nossa morte, se não fosse a redenção por Cristo1Pd 1,18s, o escravo resgatado deve glorificar a Deus no seu corpo, porque pertence ao que pagou o preço do resgate 2Cor 6,19s; Jo 8,32ss; Rm 3,24; Gl 3,13; 4,5; Ex 21,20.
58.2.2. R: Rei dos reis. Jesus como ungido de Deus exerce três ofícios: Profeta, sacerdote e rei. Jesus Cristo é o rei dos reis porque Ele é filho de Deus Isaias 9,7; Lc 1,32s; At 2,33ss. Cristo exerce toda autoridade no céu e na terra.Mt 28,18. Quando as pessoas são rebeldes, Cristo os vence; quando são obedientes, Ele reina sobre eles. Quando o inimigo de Deus e dos homens os ataca, pode-se contar com a vitória, pela confiança em Cristo, porque ele defende o seu povo dos ataques do inimigo. 1Jo 4,4. A autoridade absoluta de Cristo hoje é reconhecida somente pelos crentes Mt 13,24-30; Lc 17,21; Rm 14,17; Cl 1,13, mas quando Ele voltar em glória e poder. Todos irão reconhecer que Ele é Deus filho, o todo poderoso. Dn 4,25; 2,34; Ef 1,20ss. De forma definitiva. Mt 7,21; 13,24-30; Lc 22,29; Fp 2.9-11; 2Tm 4,18; 2Pd 1,11.

58.2.3 R: Senhor dos senhores. As lições que ora estamos encerrando tem o escopo de apresentar Jesus Cristo como verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Jo 1,1-14, a natureza divina de Cristo não foi criada, mas é eterna; Jesus Cristo é Deus filho, por isso é igual ao Pai em poder e glória. Segundo os estudiosos o segundo nome da divindade que aparece na Bíblia é Senhor, que descreve Deus na sua relação com os homens, e significa “Eu sou o que sou Ex 3,13s, Jesus em essência é Deus, portanto, é eternamente o mesmo. Moisés falou do Deus único e verdadeiro quando disse: Pois o Senhor, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível Dt 10,17. João falou da vitória do mesmo Deus: Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis Ap 17,14. O ensino das Escrituras sobre Jesus mostra claramente a divindade de Jesus. Da mesma maneira que podemos chamar o Pai de Senhor ou Deus podemos aplicar este nome a Jesus Cristo Jo 20,28; Is 9,6. Jesus Cristo, corretamente visto como Deus merece a nossa obediência e adoração. As ordens dele devem ser obedecidas Mt 28,20. Ele é digno de receber louvor. Ap 5,12. O próprio Pai mandou que os anjos adorassem o filho Jesus Hb 1.6.
59) Quantos ofícios possuem o Senhor Jesus?
Os Ofícios de Cristo. A idéia dos Ofícios na História… costume falar de três ofícios com relação à obra de Cristo, a saber, os ofícios proféticos, sacerdotais e reais. Houve quem lhes aplicasse a idéia de sucessão cronológica, entendendo que Cristo agiu como profeta durante o seu Ministério Público na terra,como Sacerdote em seus sofrimentos finais e em sua morte na cruz, e como Rei age agora, que está assentado à mão direita de Deus.• A importância da Distinção Como Cristo foi criado por Deus, ele foi profeta,sacerdote e rei e, nestas qualidades, foi dotado de conhecimento e entendimento, de justiça e santidade, e de domínio sobre a criação inferior.O pecado afetou a vida toda do homem e se manifestou,não somente como ignorância e cegueira, erro e falsidade, mas também como injustiça, culpa e corrupção moral ; e, em acréscimo,como enfermidade, morte e destruição. Daí, foi necessário que Cristo, como o nosso Mediador, fosse profeta, sacerdote e rei. Como Profeta, ele representa Deus para como o homem,como Sacerdote, ele representa o homem na presença de Deus ;e como Rei, ele exerce domínio e restabelece o domínio original do homem. O racionalismo só reconhece o seu oficio profético, o misticismo, somente o seu oficio sacerdotal, e a doutrina do milênio da ênfase unilateral ao seu oficio real futuro.A. Oficio profético: As passagens clássicas de (Ex 7:1 e Dt 18:18), indicam a presença de dois elementos na função profética, um passivo e o outro ativo, um receptivo e, o outro produtivo. O profeta recebe relações divinas em sonhos, visões ou comunicações verbais,e as transmite ao povo, quer oralmente, quer visivelmente, nas ações proféticas, (Nm 12:6-8; Is 6, Jr 1:4-10, Ez 3: 1-4,17).Destes dois elementos, o passivo é o mais importante, porquanto ele governa o elemento ativo. Sem receber, o profeta não pode dar, e ele não pode dar mais do que recebe. Mas o elemento ativo também é parte integrante. O que faz de alguém um profeta é a vocação divina, a ordem para comunicar a outros a revelação divina.

Ele é Rei:
R: O Reinado Espiritual de Cristo. Natureza deste Reinado - O reinado espiritual de Cristo é o Seu governo real sobre o regnum gratiae, isto é, sobre o seu povo ou sua igreja. … um reinado espiritual porque se relaciona com uma esfera espiritual. … o governo mediatário estabelecido nos corações e nas vidas dos crentes. Ademais, é espiritual porque leva direta e imediatamente a um fim espiritual porque administrado, não pela força ou por meios externos, mas pela Palavra e pelo Espírito, que é o Espírito de verdade, de sabedoria, de justiça e santidade, de graça e misericórdia. Este reinado revela-se na reunião da igreja e em seu governo, proteção e perfeição. A BÍBLIA fala a seu respeito em muitos lugares, tais como (Sl 2:6 ; 45:6,7; cf. Hb 1:8,9 ; 132:11; Is 9:6,7; Jr 23:5,6, Mq 5:2, Zc 6:13, Lc 1:33; 19:27,38; 22:29 ; Jo 18:36,37; At2:30-36); e outros. A natureza espiritual deste reinado é indicada pelo fato, entre outros, de que Cristo é repetidamente chamado Cabeça da Igreja, (Ef 1:22; 4:15; 5:23; Cl 1:18 ;2:19). Este vocábulo, no sentido em que é aplicado a Cristo, é,nalguns casos, praticamente equivalente, a Rei (Cabeça num sentido figurado, alguém revestido de autoridade), como em (1Co 11:3 ; Ef 1:22 ; 5:23), noutros casos, porém é empregado no sentido literal e orgânico (Ef 4:15; Cl 1:18 ; 2:19) e, em parte, também em (Ef 1:22).


Ele é Profeta:
R: Provas BÍBLICAS do ofício Profético de Cristo. A Escritura atesta de várias maneiras o oficio profético de Cristo. Ele é prenunciado como profeta em (Dt 18:15), passagem aplicada a Cristo em (At 3:22,23). Ele fala de si como profeta em (Lc 13:33). alem disso, alega que traz uma mensagem do Pai, (Jo 8:26-28 ; 12:49,50 ; 14:10,24 ; 15:15; 17:8,20), prediz coisas futuras, (Mt 24:3-35, Lc 19:41-44) e fala com singular autoridade(Mt 7:29). Suas poderosas obras serviam para autenticara sua mensagem. Em vista disso tudo, não admira que o povo o tenha reconhecido como profeta (Mt 21:11,46; Lc 7:16;24:19, Jo 3:2; 4:19; 6:14 ; 7:40 ; 9:17).B. O oficio sacerdotal Sacerdote era representante do homem junto a Deus. Tinha o especial privilégio de aproximar-se de Deus, e de falar e agir em favor do povo. … verdade que, na antiga dispensação, os sacerdotes também eram mestres, mas o seu ensino diferia do ensino dos profetas. Ao passo que estes acentuavam os deveres responsabilidades e privilégios morais e espirituais, aqueles salientavam as observâncias rituais envolvidas num adequado acesso a Deus. A passagem clássica na qual são dadas as verdadeiras características do sacerdote e na qual sua obra é em parte designada,é (Hb 5:1). Estão indicados ali os seguintes elementos :(1) O sacerdote é tomado dentre os homens para ser o seu representante, (2) È constituído por Deus, cf o versículo 4, (3) age no interesse dos homens nas coisas pertencentes a Deus,isto é, nas coisas religiosas, (5) sua obra especial consiste em oferecer dádivas e sacrifícios pelos pecados. Mas a obra do sacerdote incluía ainda mais que isso. Ele também fazia intercessão pelo povo (Hb 7:25) e os abençoava em nome de Deus, (Lv 9:22).


Ele é Sacerdote:
R: Provas BÍBLICAS do oficio Sacerdotal de Cristo. O Velho Testamento prediz e prefigura o sacerdócio do redentor vindouro. H• claras referencias a isto em (Sl 110:4 e Zc 6:13). Alem disso, o sacerdócio do Velho Testamento, e particularmente o sumo sacerdote, claramente prefiguravam um Messias sacerdotal.No Novo Testamento há somente um único livro em que ele é chamado sacerdote, qual seja, a epistola aos Hebreus,mas ali o nome é repetidamente aplicado a Ele (3:1 ; 4:14; 5:5;6:20;7:26; 8:1). Ao mesmo tempo, muitos outros livros do Novo Testamento se referem à obra sacerdotal de Cristo.C. O oficio Real. Na qualidade de Segunda Pessoa da Trindade Santa, o Filho Eterno, Cristo, naturalmente, comparte o domínio de Deus sobre todas as suas criaturas. Seu trono está estabelecido nos céus e o seu reino domina sobre tudo (Sl 103:19).Em geral podemos definir a realeza de Cristo como o Seu poder oficial de governar todas as coisas do céu e da terra, para a glória de Deus e para a execução do seu propósito de salvação. Todavia, podemos distinguir entre um regnum gratiae e um regnum potentiae (entre um reino de graça e um reino de poder).
Postado por RAYNERYSOUSA às Terça-feira, Junho 01, 2010 0 comentários