terça-feira, 1 de junho de 2010

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
Paulo Freire



Raimundo N. Nery de Sousa





Apresento uma abordagem crítico-histórico-prático-tranformadora, acerca da idéia central do livro: Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa transformadora da realidade. Tendo como público alvo, docentes formados ou em formação transdisciplinar, inserindo-se na temática da prática responsível dos educadores (as), de posturas multidiversificadas, das áreas exatas e sociais. Destaco os aspectos mais importantes, ressaltados pelo educador Paulo Freire, tais como; Só existe docência com discência (A pessoa que ensina aprende a ensinar e a pessoa que aprende ensina ao aprender), pois, ensinar exige rigorosidade metódica, pesquisa, respeito aos saberes dos educandos (as), criticidade, responsabilidade ético-estética, corporeificação das palavras pelo exemplo-testemunho, risco-aceitação do novo-rejeição a qualquer forma de discriminação, reflexão crítica sobre a prática educativa, o reconhecimento- a assunção da identidade sociocultural. Ensinar é criar possibilidades à sua própria produção ou à sua construção (Ensinar é ser aberto à indagação, à curiosidade, às perguntas dos discentes), ensinar exige consciência participativa democrática responsável do inacabamento do ser humano-predisposto à mudança-à aceitação da multidiversidade de pensamento, o reconhecimento de ser condicionado-influenciado pelas forças sócio-econômoco-político-histórico-ideológico-teológico-culturais, respeito à autonomia-à dignidade de cada pessoa como imperativo ético emancipador da massa sobrante, o exercício do bom senso, humildade – tolerância-luta em defesa dos direitos dos educandos (as), apreensão da realidade transdisciplinar, alegria-esperança, a convicção de que a mudança é possível, o exercício da curiosidade. Ensinar é uma especificidade humana, que exige segurança-competência profissional-generosidade, comprometimento democrático-progressista, prática educativo-crítico-emancipadora da realidade transdisciplinar, exige liberdade de expressão-em defesa de direitos em face da autoridade dos pais-dos educadores (as)- do Estado, exige tomada de decisão consciente participativa democrática, escutar com discernimento ético, reconhecer que a educação é ideológica, exige disponibilidade ao diálogo construtivo, seriedade-afetividade docente (Abertura ao querer bem aos discentes de maneira igual-autêntica-acolhedora-específica do ser humano. Exponho a minha análise crítico-histórico-prático-emancipadora, aqui e agora, acerca da obra de Paulo Freire, que tenta resgatar de forma atualizada, leve, criativa, provocativa, corajosa, esperançosa, questões e probrematizações, que no dia-a-dia do educador (a), continuam a instigar o conflito e o debate enquanto sujeitos sócios-históricos-ideológicos).-(culturais). Perante o discurso fatalista transnacional, difundido pela minoria sanguinária detentora do poder administrativo-político-financeiro-psicológico-sociológico-biotecnológico-biocientífico-intelectual-cultural-religioso. Compartilho a visão probrematizadora acerca das dificuldades experienciadas pelos educadores(as), no processo de inclusão educativo-prático-emancipador, tais como: as condições de trabalho, salários baixos, descasos, formas de avaliação, capacitação e atualização de conteúdos, porque exercer a função de maneira eficaz, exige vocação, competência para defender a necessidade de transformação e aprofundamento na tarefa de melhorar as práticas educativas, capazes de despertar a visão
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